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Amazonas e Pará registram novos casos de mpox; Ministério da Saúde confirma cepa inédita no Brasil

Foram 33 casos confirmados no Amazonas e 19 no Pará.

02/05/2025 às 17:14

Notícias do Amazonas – Entre os meses de janeiro e abril de 2025, os estados do Amazonas e Pará registraram aumentos significativos nos casos de mpox (anteriormente conhecida como varíola dos macacos), o que tem motivado reforços nas ações de vigilância e prevenção por parte das autoridades de saúde. No Amazonas, a Secretaria de Estado de Saúde notificou 63 ocorrências, sendo 33 casos confirmados e 29 descartados. Felizmente, até o momento, não houve registro de óbitos causados pela doença.

A mpox é uma infecção viral que se manifesta por meio de sintomas como febre, lesões na pele, fadiga extrema, dores no corpo e linfonodos inchados. Transmitida principalmente por contato direto com fluidos corporais ou lesões de pessoas infectadas, a doença também pode se espalhar por meio de objetos contaminados ou, em alguns casos, por gotículas respiratórias.

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Prevenção e cuidados redobrados

A Secretaria de Saúde do Amazonas orienta que qualquer pessoa com sintomas suspeitos procure imediatamente uma Unidade Básica de Saúde (UBS) e siga o protocolo de isolamento. O órgão estadual reforça que a prevenção ainda é a principal ferramenta no combate à disseminação do vírus.

Entre as recomendações estão:

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* Evitar o contato direto com lesões de pele ou fluidos corporais de pessoas contaminadas;
* Lavar frequentemente as mãos com água e sabão ou utilizar álcool em gel;
* Praticar sexo seguro e observar sinais suspeitos em si e no(a) parceiro(a);
* Utilizar máscaras em ambientes fechados ou com pouca ventilação;
* Manter a etiqueta respiratória ao tossir ou espirrar;
* Zelar por uma higiene pessoal rigorosa, inclusive com objetos de uso individual.

Situação no Pará e ausência de surto

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No estado vizinho, o Pará, foram confirmados 19 casos de mpox no mesmo período, sendo 14 deles concentrados em Belém. Os demais casos ocorreram nos municípios de Ananindeua, Marituba e um caso importado de outro estado. Apesar do aumento no número de infecções, a Secretaria de Saúde do Pará afirma que não há surto em curso no estado.

De acordo com nota oficial, o governo estadual está comprometido com o fortalecimento das ações de prevenção, diagnóstico e tratamento da doença. A secretaria também reforçou que os profissionais de saúde devem manter atenção aos fluxos de notificação e diagnóstico já estabelecidos em conformidade com as diretrizes do Ministério da Saúde.

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Cepa inédita detectada no Brasil

Além do aumento dos casos nas regiões Norte, o Ministério da Saúde confirmou, em março, o primeiro caso no Brasil da cepa 1b do vírus mpox. A paciente, uma mulher de 29 anos residente na região metropolitana de São Paulo, teve contato com um familiar que retornou da República Democrática do Congo — país que atualmente enfrenta um surto da doença.

A infecção foi confirmada por meio de exame laboratorial com sequenciamento genético, o qual revelou que o vírus possui características genômicas semelhantes às cepas identificadas em outros países. Até o momento, segundo o Ministério da Saúde, não há registro de casos secundários relacionados à paciente.

As autoridades sanitárias brasileiras comunicaram o caso à Organização Mundial da Saúde (OMS) e intensificaram o monitoramento de contatos próximos da paciente. A vigilância epidemiológica foi reforçada em parceria com as secretarias estadual e municipal, visando conter qualquer possibilidade de transmissão comunitária.

Doença
Causada pelo vírus Monkeypox, a doença pode se espalhar entre pessoas e, ocasionalmente, do ambiente para pessoas, por meio de objetos e superfícies que foram tocados por um paciente infectado.

Em regiões onde o vírus está presente entre animais selvagens, a mpox também pode ser transmitida para humanos que tenham contato com os animais infectados.

A infecção pode causar uma série de sinais e sintomas. Embora algumas pessoas apresentem sintomas menos graves, outras podem desenvolver quadros mais sérios e necessitar de atendimento em unidades de saúde.

O sintoma mais comum é a erupção na pele, semelhante a bolhas ou feridas, que pode durar de duas a quatro semanas.

O quadro pode começar com ou ser seguido de febre, dor de cabeça, dores musculares, dores nas costas, apatia e gânglios inchados. A erupção cutânea pode afetar o rosto, as palmas das mãos, as solas dos pés, a virilha, as regiões genitais e/ou anal.

Agência Brasil

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