Redação AM POST
A precariedade no fornecimento da energia elétrica no município de São Paulo de Olivença, distante 984 quilômetros de Manaus, voltou a ser denunciada pelo deputado estadual Wilker Barreto na Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam). Em Sessão Ordinária desta quarta-feira, 3, o parlamentar revelou que moradores de 11 comunidades do município estão sofrendo com constantes “apagões” da energia por parte da concessionária Amazonas Energia, prejudicando serviços essenciais como o funcionamento de polos de saúde indígena, escolas e iluminação pública.
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A denúncia de Wilker atende um apelo do presidente da Câmara Municipal de São Paulo de Olivença, vereador Brodoloni (PSD), que no último final de semana relatou ao parlamentar sobre o apagão da energia elétrica em Vendaval, principal comunidade indígena da região, e outras 10 comunidades: São Domingo 1, Novo Nínive, Deregüne, Novo Curanã, Barro Vermelho, Boa Vista, Novo Ressurreição, Catarina 1, Cajari 2 e Nova Esperança.
“Recebi mais uma vez um pedido de apelo do vereador Brodoloni, o fornecimento da energia lá está um caos. Nós estamos falando de inúmeras comunidades de São Paulo de Olivença pedindo socorro desta Casa e providências para que a Amazonas Energia regularize a energia elétrica. Porque a conta de luz está chegando como se o serviço estivesse prestado dentro da plenitude”, afirmou Barreto, na tribuna da Casa Legislativa.
Diante da problemática, Wilker propôs um requerimento, no seio da CPI da Energia instalada na Aleam, solicitando esclarecimentos por parte da concessionária Amazonas Energia para solucionar a prestação do serviço. “Para quem não sabe, Vendaval é uma das maiores comunidades indígenas do País. Se na capital está ruim, imagina nas comunidades do interior, por isso, vou apresentar um requerimento na CPI da Energia convocando a Amazonas Energia a prestar esclarecimento do fornecimento da energia no interior”, pontuou o deputado.
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No dia 15 de setembro, Wilker denunciou que a precariedade do fornecimento de energia elétrica tem afetado o armazenamento do soro antiofídico em São Paulo de Olivença, usado para o tratamento de picadas de cobras decorrentes do processo de vazante dos rios após a grande cheia que afetou o Amazonas.