- Foto: Divulgação
O bloqueio da BR-317, que liga o Amazonas e o Acre, feito por moradores, entre eles indígenas, em protesto pela pavimentação do trecho interditado, já dura cerca de uma semana e já afeta o abastecimento nos municípios de Boca do Acre (AM) e Pauini (AM). O combustível não chega aos postos e vários carros e motos têm esperado em filas aguardando o reabastecimento.
A rodovia é a principal via de acesso para fornecer alimentos, combustíveis e atendimento médico de alta complexidade para a comunidade indígena Aripuanã, localizada no km 45 da BR.
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O município de Boca do Acre (distante 1.026 quilômetros em linha reta da capital Manaus), por exemplo, tem registrado filas em postos e supermercados.
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De acordo com o donos de supermercados e postos de combustíveis a interdição já tem afetado o abastecimento.
“Quando começou a manifestação, nós sentimos no bolso. Muitos acreanos utilizam a estrada para chegar até o meu supermercado. Com a paralisação, ninguém vem. Além da queda de movimentação, os caminhões que precisam repor o estoque não chegam. Afeta todo o planejamento”, disse o empresário Francisco Brasil dono de um supermercado em entrevista ao G1.
Uma audiência pública, entre as comunidades e autoridades, está marcada para ocorrer na próxima terça-feira (13).
O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit-AM) afirma que aguarda a liberação de uma licença ambiental do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) para começar o asfaltamento do trecho.
Nesta terça-feira (6), a Polícia Rodoviária Federal do Acre (PRF-AC) se reuniu com os manifestantes para falar sobre a obra na rodovia.
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Redação AM POST*
*Com informações do G1