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Notícias do Amazonas – O Exército Brasileiro intensificou sua presença em Roraima, reforçando sua capacidade de defesa na fronteira com a Venezuela. Em entrevista à rádio Tiradentes, o general Costa Neves, titular do Comando Militar da Amazônia (CMA), destacou os investimentos realizados e garantiu que as tropas estão preparadas para qualquer eventualidade que ameace a soberania nacional.
A declaração do general ocorre em um momento de tensão diplomática na região, especialmente após a realização da operação militar venezuelana “Escudo Bolivariano 2025”, em janeiro deste ano. O exercício promovido pelas Forças Armadas da Venezuela resultou no fechamento temporário da fronteira com o Brasil, na cidade de Pacaraima-RR.
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Segundo Costa Neves, a estratégia de defesa para a região de Roraima tem sido aprimorada nos últimos anos. Desde 2023, o CMA recebeu reforços significativos para fortalecer a segurança da fronteira, incluindo a aquisição de 32 viaturas blindadas e carros de combate de cavalaria. O comandante destacou que esses investimentos aumentaram consideravelmente a capacidade operacional das tropas na região.
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“Em 2023 nós fizemos um grande movimento de reforço as nossas tropas em Roraima. Recebemos muito material, de todo o Brasil para fortalecer a nossa capacidade de defesa externa. O exército comprou 32 viaturas blindadas e todas vieram para CMA, também carros de combate de cavalaria. Então, nós aumentamos a nossa capacidade consideravelmente naquela área. Nós estamos com uma prontidão logística operacional ali muito boa, muito, boa mesmo”, disse.
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Além da modernização dos equipamentos, o pelotão especial de fronteira de Pacaraima foi ampliado, triplicando sua capacidade operacional. Essa expansão, de acordo com Costa Neves, permite uma resposta rápida e eficaz a qualquer movimentação que represente ameaça à segurança nacional.
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Outro fator essencial para a segurança na região é a implementação do Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteira (Sisfron), um projeto que conta com investimentos bilionários para modernizar o sensoriamento da faixa de fronteira. O general enfatizou que essa tecnologia aprimora o monitoramento e a inteligência militar, garantindo um maior controle sobre as movimentações na região.
“Estamos muito bem equipados para garantir a soberania do nosso país”, destacou Costa Neves.