Ao longo deste ano, o Governo do Amazonas, por meio da Agência de Defesa Agropecuária e Florestal do Estado (Adaf), alcançou a expressiva marca de movimentar mais de 11,7 milhões de animais, abrangendo bovinos, bubalinos e outras espécies. A gestão eficiente desse trânsito, realizado mediante a emissão da Guia de Trânsito Animal (GTA), é crucial para o sistema de Defesa Sanitária Animal, contribuindo para o rastreamento de problemas sanitários e a análise de dados essenciais para o estabelecimento de fluxos de trânsito e questões sanitárias relevantes.
A GTA, documento obrigatório para o trânsito intra e interestadual de animais, é emitida pela Adaf por meio de suas Unidades Locais de Sanidade Animal e Vegetal (ULSAVs) e também por atendimento remoto vinculado à Gerência de Defesa Animal (GDA/Adaf). Até novembro deste ano, mais de 59,4 mil GTAs foram emitidas para diversas espécies, incluindo bovinos, bubalinos, equídeos, suínos, caprinos, ovinos, aves, abelhas e animais aquáticos.
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Eventos agropecuários, como leilões, exposições, feiras e torneios, demandam a presença da GTA para todos os animais envolvidos. A Adaf, responsável por autorizar esses eventos após a análise documental, avaliação do espaço físico destinado e garantia do bem-estar animal, autorizou 77 eventos agropecuários em 2023 após emitir o Certificado de Autorização de Evento Agropecuário.
A estratégia prioritária para prevenção de doenças entre animais no Amazonas inclui a realização das campanhas de vacinação contra a Febre Aftosa e Brucelose, seguindo as diretrizes do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa). Atualmente, 13 municípios do estado possuem reconhecimento nacional e internacional como zona livre de febre aftosa sem vacinação.
Até outubro de 2023, aproximadamente 719,6 mil bovinos e bubalinos foram vacinados contra a febre aftosa em áreas livres da doença com vacinação, durante as 1ª e 2ª etapas da Campanha Amazonas Sem Febre Aftosa. A proteção contra a brucelose também foi destacada, com cerca de 90,6 mil fêmeas bovinas e bubalinas de 3 a 8 meses vacinadas.
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Essas ações não apenas protegem a saúde animal, mas também promovem a competitividade da pecuária nacional, evitando perdas econômicas significativas e fortalecendo a imagem dos produtos do Amazonas no mercado internacional.