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Estiagem no Amazonas em 2024 preocupa Agência Brasileira de Inteligência

O Amazonas, estado essencialmente fluvial, enfrentou a maior seca registrada em mais de 120 anos de história, em 2023, e os prognósticos para 2024 indicam que a severidade poderá se repetir.

  • Por AM POST

  • 03/06/2024 às 14:20

  • Atualizado em 03/06/2024 às 14:29

  • Leitura em dois minutos

A Agência Brasileira de Inteligência (ABIN) promoveu Encontro do Sistema Brasileiro de Inteligência (Sisbin), em Manaus/AM, para debater com órgãos locais, estaduais e federais ações para mitigar a estiagem prevista para o estado este ano. O evento ocorreu na última terça-feira, 28 de maio, no auditório do Comando Militar da Amazônia (CMA).

O Amazonas, estado essencialmente fluvial, enfrentou a maior seca registrada em mais de 120 anos de história, em 2023, e os prognósticos para 2024 indicam que a severidade poderá se repetir. Por isso, a escolha do tema “Mudanças Climáticas: ações intergovernamentais para mitigar os impactos da estiagem no Amazonas em 2024 nas comunidades indígenas e ribeirinhas”.

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O diretor-geral da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Luiz Fernando Corrêa, prestou solidariedade aos amazonenses, que sofrem todos os anos com períodos de enchente e de seca. “O que cabe a nós, que temos responsabilidade como órgão de Inteligência, é transformar esses dados para que os tomadores de decisão mitiguem os danos desses eventos da natureza, que são sazonais, recorrentes e previsíveis”, declarou.

Segundo a Defesa Civil do Amazonas, os principais desastres que acometem o estado são inundação (59%) e estiagem (29%). Durante palestra, o secretário Executivo de Ações de Proteção e Defesa Civil do Amazonas, coronel Francisco Ferreira Máximo Filho, afirmou que são pontos de atenção, por exemplo, o envio de ajuda humanitária, controle da elevação dos preços, acesso a água potável, desabastecimento de combustível e apagão de energia.

Pesquisador do Laboratório de Modelagem do Sistema Climático Terrestre, o professor doutor da Universidade do Estado do Amazonas (UEA) Leonardo Alves Vergasta comentou sobre o desenvolvimento de modelos climáticos para previsão de precipitação, por exemplo, além de modelos hidrológicos para previsão de vazões.

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Também realizaram palestras o coordenador regional de Manaus da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), Emilson Lima, e o coordenador de Obras em Rios Navegáveis do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), Célio Henrique.

Entre as autoridades presentes estavam o general de Exército Costa Neves, comandante militar do Amazonas; coronel Fabiano Bó, secretário de Estado da Casa Militar do Amazonas; ministra Maria Deize Camilo Jorge, chefe do escritório de representação do Ministério das Relações Exteriores da Região Norte; Benjamim Affonso Neto, superintendente da Polícia Rodoviária Federal; Celso Henrique Ribas, gerente regional da Anatel; Marcelo Batista Mota, superintendente de Manaus do Serviço Geológico do Brasil.

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