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Governador Wilson Lima fala sobre risco de crise sanitária no Amazonas devido à falta de água potável

Mandatário destacou que o estado está prestes a enfrentar uma crise sanitária, especialmente nas regiões mais atingidas pela seca.

  • Por AM POST

  • 26/09/2024 às 21:57

  • Atualizado em 26/09/2024 às 21:58

  • Leitura em dois minutos

O governador do Amazonas, Wilson Lima, anunciou nesta quinta-feira (26) uma série de medidas emergenciais para mitigar os efeitos da estiagem severa que atinge o estado. Durante coletiva de imprensa realizada na sede do governo, Lima destacou que o governo estadual está em alerta diante da crise hídrica, que vem causando aumento na incidência de doenças e afetando tanto a capital quanto o interior e também alertou sobre risco crise sanitária.

“Estou encaminhando ofício para a Casa Civil e para o Ministério da Saúde para alertar sobre o risco que nós temos de, nos próximos dias, vivermos uma crise sanitária no Amazonas devido à falta de água potável. Aumentou consideravelmente a incidência de doenças relacionadas ao consumo de água contaminada ou imprópria, principalmente em crianças”, disse Lima.

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Entre as ações, Lima informou que se reuniu com os ministros Rui Costa, da Casa Civil, e Marina Silva, do Meio Ambiente, para articular uma resposta conjunta à situação. O encontro resultou no compromisso de liberação de R$ 45 milhões provenientes do Fundo Amazônia, destinados à formação de brigadas para o combate a incêndios florestais, uma preocupação crescente devido às altas temperaturas e à seca extrema.

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Além do impacto ambiental e dos incêndios, o governador destacou que o estado está prestes a enfrentar uma crise sanitária, especialmente nas regiões mais atingidas pela seca. De acordo com Lima, a escassez de água potável tem levado ao aumento de doenças relacionadas ao consumo de água contaminada ou imprópria para o consumo, com crianças sendo as mais afetadas.

A mudança no perfil de atendimento nas unidades de saúde tanto da capital quanto do interior tem sido evidente, conforme explicou o governador. “A dinâmica de procura por atendimento na rede de saúde se modificou consideravelmente. Temos visto um aumento no número de casos de doenças de veiculação hídrica, principalmente em crianças, e isso é muito preocupante”, disse Lima.

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A estiagem no Amazonas é uma das piores registradas nos últimos anos, com efeitos que vão além da questão ambiental, atingindo diretamente a vida da população, sobretudo as comunidades ribeirinhas e áreas mais isoladas.

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