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Madeira apreendida em operações policiais auxiliou famílias atingidas pela cheia no Amazonas

De acordo com delegado, madeira foi doada a órgãos públicos.

  • Por AM POST

  • 06/07/2021 às 18:34

  • Atualizado em 06/07/2021 às 18:35

  • Leitura em dois minutos

Redação AM POST

De janeiro a junho deste ano, foram apreendidos mais de 250 metros cúbicos de madeira em situação ilegal durante operações policiais no estado. Os dados englobam apreensões do Batalhão de Policiamento Ambiental, da Polícia Militar, e da Delegacia Especializada em Crimes contra o Meio Ambiente (DEMA), da Polícia Civil. O material foi doado e auxiliou na construção de pontes e marombas para ajudar famílias atingidas pela cheia dos rios no estado.

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De acordo com o titular da Dema, Herbert Lopes, a madeira foi doada para órgãos públicos para a construção de passarelas para auxiliar na locomoção da população afetada pela cheia dos rios, principalmente, na área da Feira Manaus Moderna e na cidade de Iranduba (a 28 quilômetros da capital).

“Iranduba estava quase debaixo d’água e essa madeira foi de suma importância para amenizar os impactos da cheia. Em Manaus, a Semac (Secretaria Municipal de Agricultura, Abastecimento, Centro e Comércio Informal) recebeu madeira para utilizar para fazer o tablado para que os feirantes pudessem trabalhar”, disse.

A Defesa Civil do Estado e a cidade de Careiro da Várzea também receberam parte da madeira apreendida para construção de passarelas. Várias cidades do estado ainda sofrem com a cheia dos rios, que começa a apresentar leve vazante. Porém, o nível ainda é considerado alto.

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Na capital, o rio Negro estava na marca de 29,85 metros nesta terça-feira (06/07), após chegar a 30 metros de profundidade no mês de junho, a maior cheia da história. Parte do Centro de Manaus ainda está alagada.

A legislação – O artigo 46 da Lei 9.605/98 diz que “receber ou adquirir, para fins comerciais ou industriais, madeira, lenha, carvão e outros produtos de origem vegetal, sem exigir a exibição de licença do vendedor, outorgada pela autoridade competente (…) tem pena de detenção, de seis meses a um ano, e multa”.

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Ainda de acordo com Lopes, a polícia monitora as principais entradas da cidade para inibir a ação dos criminosos. “Nós temos três portas de entrada. A ponte (sobre o rio Negro) que vem de Manacapuru (AM -070), a BR-174 (rodovia que liga Manaus à Boa Vista em Roraima) e a estrada de Itacoatiara (AM-010)”, explica.

As polícias também recebem denúncias relacionadas a crimes ambientais pelo 181, o disque-denúncia da Secretaria de Segurança Pública do Amazonas (SSP-AM).

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