Redação AM POST*
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Os moradores do Amazonas que se recusarem a responder ao Censo 2022 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) podem pagar uma multa de até 10 salários mínimos, ou seja, de R$ 13 mil. Os domicílios ainda não recenseados continuam a receber a visita dos profissionais até abril.
Em todo o Amazonas, 10.292 pessoas se recusaram a responder o Censo, ou seja, 0,95% das casas visitadas pelo IBGE. Do total, 8.232 são de Manaus e 2.060 do interior do estado.
Oficialmente, o Censo do IBGE terminou em 28 de fevereiro. Agora, o trabalho está na Etapa de Apuração, que consiste na busca de pessoas que ainda não responderam à pesquisa.
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Nesta etapa, além dos computadores de mão, os recenseadores levam uma cartinha. Ela é entregue aos porteiros, síndicos ou deixadas nas caixas de correio.
A carta informa que a entrevista não foi realizada, o que pode ser entendido como uma recusa e isso pode gerar uma multa de 10 salários mínimos, que está prevista em lei. O valor pode chegar a R$ 13.020.
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Mesmo quem não responder aos questionários, entrará para a estatística a partir de cálculos matemáticos. Ainda assim, de acordo com o IBGE, o ideal é que todos participem, para que o recenseamento seja fiel à realidade.
No Amazonas, desde o início da operação, em 1º de agosto até o dia 31 de janeiro, foram recenseadas 3.825.277 pessoas, em 1.041.491 domicílios do Amazonas. Isso representa cerca de 96,8% da população do estado, de acordo com o resultado prévio do Censo (3.952.262 pessoas).
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Já em relação ao número estimado, de 4.269.995, corresponde a 89,6% do contingente recenseado.
Em Manaus, até o dia 31 de janeiro, foram recenseadas 1.986.394 pessoas, o que representa 97% da população prévia, divulgada pelo IBGE. O percentual coloca Manaus como a capital com maior índice de recenseados, em relação ao resultado prévio do Censo.
*Com informações do G1-AM