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Nível dos rios no Amazonas está abaixo do esperado para o transporte fluvial de cargas

A expectativa é que a situação normalize apenas em março ou abril de 2024.

  • Por Hugo Guimarães

  • 15/12/2023 às 20:22

  • Leitura em três minutos

Foto: Divulgação

Notícias do Amazonas – Apesar do início, ainda discreto, da temporada de chuvas e da subida do nível nos principais rios do estado, o Sindicato das Empresas de Navegação Fluvial do Amazonas (Sindarma) alerta que as condições para o transporte de produtos, especialmente combustíveis, alimentos e insumos, estão abaixo do normal para esta época do ano, e a expectativa é que a situação normalize apenas em março ou abril de 2024.

Na análise da entidade, com base nas previsões de órgãos federais, de monitoramento climático e na experiência cotidiana nos rios, o fenômeno El Niño continuará impactando o nível dos rios e resultando em uma quantidade reduzida de chuvas nos próximos meses.

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“As bacias e hidrovias não estão secas como no auge do verão, mas a subida está lenta e muito abaixo do que seria normal para este mês. O transporte de cargas não foi interrompido nos piores momentos da crise e não será agora, mas estamos atentos para assegurar a continuidade das operações dentro das normas de segurança e sustentabilidade”, destacou o vice-presidente do Sindarma, Madson Nóbrega.

Nóbrega acrescentou que, nesta primeira quinzena de dezembro, algumas das regiões mais preocupantes, de acordo com o nível dos rios, são no Alto Solimões, próximo ao município de Tabatinga, e na Boca do Madeira, entre Nova Olinda do Norte e Borba.

“As chuvas na Região Metropolitana de Manaus tem pouco efeito para as condições de navegabilidade na bacia. O importante é que chova nas cabeceiras dos rios nos Andes, no Peru e na Bolívia. Quanto maior o volume nestes locais, melhor a navegação em toda a Amazônia”.

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Prejuízos

Dados da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) divulgados no mês passado, indicam que a seca no Amazonas teve reflexos pontuais na navegação da região. Na bacia do Rio Negro, por exemplo, o volume de cargas transportadas entre julho e setembro diminuiu 18,3% em comparação com o mesmo período de 2022, principalmente de óleo bruto (-83%) e derivados de petróleo (-23%).

Ainda segundo o órgão, na hidrovia do Rio Amazonas, houve o crescimento de 1,8% na navegação interior e na do Rio Madeira, uma das mais afetadas na estiagem, não houve redução nos volumes transportados no terceiro trimestre de 2023, com queda de 42% nos contêineres transportados.

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“Apesar de todas as dificuldades, as empresas transportadoras do Amazonas mantiveram seu compromisso com o desenvolvimento social e econômico do estado, afastando qualquer risco de desabastecimento na região e seguiram as atividades apesar contabilizar prejuízos significativos provocados pela estiagem e ausência de apoio para continuidade das operações”, afirmou o dirigente.

Redação AM POST

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