Agência Brasil
O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, irá a Manaus nesta segunda-feira (11) para anunciar um plano de contingência para o Amazonas, estado que vive um avanço nos números de infectados e mortos pela covid-19.
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De acordo com o Ministério da Saúde, Pazuello deve anunciar esforços que vão da reorganização do atendimento nos postos e hospitais ao recrutamento de profissionais de saúde; à abertura de leitos de UTI; e ao envio de equipamentos, insumos e medicamentos. À tarde, o ministro deve participar da entrega de 10 leitos de UTI e 118 leitos clínicos no Hospital Universitário Getúlio Vargas.
Em entrevista à TV Brasil, o ministro comentou a viagem: “Nós temos verificado que a maioria dos estados, a grande maioria, está [em situação] estabilizada ou descendente, e nós estamos muito focados nos estados em que a curva está em elevação e apoiando em tudo o que for necessário”.
Vacinação
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Durante a visita do ministro a Manaus, o governador do Amazonas, Wilson Lima, disse que pretende discutir com ele o início da vacinação contra a doença no estado. Em vídeo publicado numa rede social, Lima informou que o Amazonas deve ter “um plano diferenciado, levando em consideração nossa logística. Nós estamos na maior região do país, em que muitos lugares só se chegam de barco ou, às vezes, de avião”.
O vídeo foi gravado de dentro do almoxarifado da Fundação de Vigilância Sanitária estadual, onde o governador disse haver um estoque de 440 mil seringas e agulhas para o início da vacinação. Um novo lote de 1,5 milhão de unidades deverá ser recebido em 25 de janeiro, anunciou ele.
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Covid no Amazonas
Na última quinta-feira (7), Lima prorrogou por mais 180 dias (seis meses) o estado de calamidade pública no Amazonas, depois que hospitais do estado voltaram a ficar lotados com pacientes de covid-19. Na sexta-feira (8), o estado confirmou a morte de mais 54 pessoas pela doença, sendo que 43 delas faleceram nas últimas 24 horas.
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Segundo dados da Fundação de Vigilância Sanitária do Amazonas (FVS-AM), o estado soma 212.996 casos confirmados, com 5.669 óbitos. A média móvel, que é a média de mortes nos últimos sete dias, chegou a 32 na sexta-feira (8). Um mês antes, em 8 de dezembro, o índice era de 10 mortes.