- Foto: Reprodução
Redação AM POST*
O prefeito de Rio Preto da Eva, Anderson Sousa, que anunciou ontem (28) nas redes sociais que o município ia ter festa de Réveillon e Marcha Para Jesus, apesar de decreto governamental suspender eventos no estado, voltou atrás nesta terça (29), e cancelou a programação após a Defensoria Pública e o Ministério Público do Estado do Amazonas (MP-AM) ingressarem com ações para impedir a realização de eventos.
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“Cada município tem sua realidade, Manaus está um caos devido à rede municipal não ter nada, o hospital de campanha que era da prefeitura foi desmontado. Optamos por não seguir o decreto devido nossa estrutura de farmácia estar 100% abastecida para as três fazes do protocolo, temos 20 leitos semi-utis e está ocupado dois (10%)”, afirmou o prefeito nessa segunda-feira.
A Marcha Para Jesus e o réveillon da cidade estavam previstos para esta quarta e quinta-feira, dias 30 e 31, mas foram cancelados. Rio Preto da Eva registra, até esta segunda (28), mais de 20 mortes por Covid-19, e mais de 2 mil casos confirmados.
A zona geográfica da cidade de Rio Preto da Eva, pela aproximação com Manaus, também fundamenta a necessidade de adesão às regras mais restritivas estaduais, uma vez que os enfermos mais graves são transferidos para os hospitais da capital, que já se encontram com a ocupação máxima de leitos clínicos e de UTI.
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Para justificar a recomendação, a Defensoria também destaca o fato de que pacientes em estado grave no interior do Amazonas são transferidos para receber atendimento médico em Manaus.
O Ministério Público do Amazonas (MPAM), por intermédio do promotor de Justiça plantonista Vivaldo Castro de Souza, também ajuizou, neste fim de semana, Ação Civil Pública com objetivo de fazer a Justiça proibir a realização dos eventos. O objetivo também é evitar aglomerações.
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*Com informações do G1