Concluindo a ação pedagógica e de formação “Experimentos de baixo custo para o ensino de Ciências dos anos finais do Ensino Fundamental”, realizada entre os meses de setembro e novembro deste ano nas escolas da rede pública estadual, a Secretaria de Estado de Educação e Qualidade do Ensino (Seduc), por meio de sua Gerência do Ensino Fundamental II, promoveu nesta sexta-feira, o 1º Circuito de Experimentos de Ciências dos Anos Finais do Ensino Fundamental.
O evento foi realizado no auditório da Escola Estadual de Tempo Integral Bilíngue Djalma da Cunha Batista, localizada na avenida General Rodrigo Otávio, 1600, no Coroado I, em frente à Universidade Federal do Amazonas (Ufam), zona leste de Manaus e contou com a participação de professores e estudantes, que apresentaram experimentos de baixo custo realizados em suas respectivas unidades de ensino.
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Coordenada pelo professor Mailson Rafael Ferreira e pela professora Edilene da Silva Souza, a ação foi desenvolvida nas escolas de todas as Coordenadorias Distritais de Educação da capital, atendendo aos professores de Ciências de 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental. A ação teve o apoio do Grupo de Trabalho de Ciências da Natureza da Seduc.
A proposta da Seduc, de acordo com o gerente do Ensino Fundamental Anos Finais, Eriberto Façanha, contribuiu, significativamente, para o aprendizado dos estudantes. “A Gerência de Ensino Fundamental Anos Finais realizou neste ano várias atividades nas Coordenadorias de Educação, como essas oficinas pedagógicas voltadas para a disciplina de Ciências com metodologias diferenciadas para que os professores pudessem atuar em sala de aula. Na sequência, propomos a realização de experimentos de baixo custo e neste circuito de experimentos, reunimos alguns desses trabalhos, para serem apresentados de forma prática, significativa e que levem os estudantes a compreender os fenômenos químicos e naturais de um modo mais dinâmico e atrativo”, explicou Eriberto Façanha.
Experimentos de baixo custo – Segundo um dos coordenadores da ação, professor Mailson Rafael Ferreira, a proposta foi incentivar alunos e professores a realizarem experimentos de baixo custo em suas escolas, desenvolvendo a criatividade na produção.
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“A nossa intenção foi incentivar os professores e alunos da rede pública estadual a desenvolverem experimentos de baixo custo em suas escolas, utilizando materiais do comércio comum ou que possuem em casa. O resultado desse trabalho é que podemos ver fenômenos que os alunos normalmente aprenderiam na teoria, sendo aplicados na prática. São experimentos simples e criativos”, afirmou o coordenador.
Durante a apresentação dos experimentos, os estudantes, acompanhados de seus respectivos professores, foram avaliados pro uma comissão julgadora composta por professores de Ciências da Seduc, além de convidados da Universidade Federal do Amazonas (Ufam) e da Universidade do Estado do Amazonas (UEA).
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Ciência na prática – Acompanhado do professor Everaldo Barros, o estudante do 7º ano do ensino fundamental da escola estadual Alda Barata, João Pedro Simplício da Silva, 13, contou que participar do evento foi uma experiência nova e enriquecedora. “Para mim, essa foi uma experiência nova e muito positiva. Mesmo que nosso experimento não seja premiado, foi uma honra ter tido a oportunidade de participar desse evento junto com os demais professores e alunos”, destacou o estudante João Pedro.
De acordo com o professor Everaldo, ações como essa estimulam o aprendizado dos estudantes. “Essa atividade foi muito positiva para os estudantes, pois eles perceberam que, utilizando materiais simples do nosso dia-dia, é possível compreender fenômenos que muitas vezes só estudamos na sala de aula”, explicou.
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Os alunos Williams Albert Felismino, 16, Graziele Mendes, 15, e Matheus Viana, 14, são alunos do 9º ano do Ensino Fundamental na Escola Estadual Rilton Leal Filho, no bairro Armando Mendes, Zona Leste de Manaus. O trio, sob orientação da professora Lyane Castro, apresentou a experiência “Mão de fogo, ou combustão”. A ideia da experiência consistiu em misturar, numa bacia com água, o detergente, agitando-a logo em seguida. Depois foi borrifado um spray inflamável sob a água. Matheus pegou uma camada de espuma com as mãos. Williams acendeu um fósforo na direção da espuma e pegou fogo, sem queimar a mão do colega.
“A ideia foi mostrar como ocorre a combustão. As moléculas anfipáticas irão queimar, mas ao mesmo tempo protege as mão criando uma película protetora, sem prejudicar a pele do indivíduo”, explicou Williams.
Orientados pela professora Eleonora Souza, os alunos do 9º ano do Centro de Educação de Tempo Integral/Ceti Garcitylzo do Lago e Silva, Jenatan Matos, 18 e Matheus Souza, 15, apresentaram o experimento “Densidade líquida” durante o evento.
Segundo Matheus, o evento foi muito importante para eles que, no próximo ano letivo, passarão a estudar as áreas da Física e Química. “Não esperávamos ter sido escolhidos entre tantos alunos da nossa escola para apresentarmos esse experimento e estamos muito honrados. Essa ação nos trouxe muito conhecimento, principalmente porque no próximo ano letivo, iremos começar a estudar as áreas da Física e da Química”, contou o estudante.