O governador em exercício do Amazonas, Carlos Almeida Filho, também secretário da Casa Civil, receberá pela primeira vez em uma única reunião, uma comissão de líderes sindicais do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Amazonas (Sinteam) e do Sindicato dos Professores e Pedagogos das Escolas Públicas do Ensino Básico de Manaus (Asprom-Sindical), nesta terça-feira, 23. A intenção é negociar um acordo sobre aumento salarial para a categoria e encerrar a greve que completa uma semana na rede estadual de ensino.
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Os representantes do Sinteam, Asprom Sindical e do comando de greve conversaram hoje (22/04) com o secretário de Estado da Educação, Luiz Castro, que reforçou o interesse do Governo do Amazonas em fortalecer o diálogo com a categoria.
O secretário executivo da Capital da Seduc, Bibiano Filho, também participou da reunião, onde mais uma vez foi assegurado aos representantes dos movimentos sindicais que as propostas apresentadas estão em análise pelo Governo do Amazonas, que já garantiu a correção, em 3,93%, da data-base aos servidores da área da educação.
Luiz Castro entregou aos representantes do movimento documentos produzidos pela Secretaria de Estado de Fazenda do Amazonas (Sefaz-AM) em que o Estado expõe as razões pelas quais está impedido de conceder reajuste acima da inflação neste ano. Ao ultrapassar o limite de gastos com pessoal, a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) impede que o Governo conceda ganho real à categoria.
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Segundo o secretário da Seduc, as demais demandas apresentadas pelo movimento já estão em estudo para execução em curto, médio e longo prazos, a exemplo da ampliação do auxílio-alimentação, auxílio-localidade, vale-transporte para professores de 40 horas e o cumprimento do enquadramento vertical e horizontal no plano de carreiras da categoria.
“Foi muito importante esse dia de articulação para buscarmos o equilíbrio no diálogo com todos os movimentos da categoria”, disse Luiz Castro, ao destacar que há um avanço nessa unidade de diálogo. Ele ressaltou que, já em janeiro deste ano, o Estado honrou a reposição salarial de 9,38% para os trabalhadores da educação, bem como tem se dedicado a melhorar a qualidade da rede estadual de ensino, citando como exemplo reparos e manutenção de 352 escolas na capital e interior e a melhoria da qualidade da merenda escolar.