A Secretaria de Estado da Saúde (Susam) divulgou nota nesta quinta-feira (11) informando que as investigações da Polícia Federal na operação Cash back apura irregularidades de administrações anteriores a do governador, Amazonino Mendes (PDT), que tenta reeleição e assumiu a pasta juntamente com seu secretariado em outubro de 2017.
PUBLICIDADE
A nova fase da Operação Maus Caminhos foi deflagrada hoje (11) pela PF, Ministério Público Federal, Receita Federal e CGU (Controladoria Geral da União) e investiga uma quadrilha suspeita de desviar mais de R$ 200 milhões de verba destinada à saúde no Amazonas.
O empresário Sérgio Bringel, dono do Grupo Bringel, empresa que presta serviços hospitalares a Susam, foi preso durante deflagração da Operação que investiga a prática dos crimes de peculato, lavagem de capitais e organização criminosa.
De acordo com a Susam os contratos com empresas do grupo Bringel, que é um dos maiores fornecedores de serviços hospitalares para a Secretaria, foram firmados na gestão passada e não foram atualizados nesta gestão. “Os contratos com as empresas do grupo, que encerraram nesta administração, não foram renovados. Os que estão em vigência já se encontram em processo de licitação”, diz nota.
PUBLICIDADE
Leia nota completa da Susam:
A Secretaria de Estado da Saúde (Susam) informa que os fatos relativos à operação deflagrada pela Polícia Federal, nesta quinta-feira (11/10), não são desta gestão, que assumiu a pasta em outubro de 2017. São fatos ocorridos em administrações passadas.
Em relação às empresas do Grupo Bringel, que prestam serviços na Susam, o órgão ressalta que os contratos foram firmados em gestão passada.
PUBLICIDADE
Na atual administração, houve redução de até 49% no valor de alguns contratos vigentes, após processo de auditoria realizado logo que esta gestão assumiu. A Susam informa, ainda, que os contratos com as empresas do grupo, que encerraram nesta administração, não foram renovados. Os que estão em vigência já se encontram em processo de licitação.