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Amazonas tem redução de 21,3% nos casos de doenças por vírus respiratórios e 32,4% dos óbitos

Foram notificados 395 casos em 2025 e 502 em 2024, em igual período.

Por Jonas Souza

28/04/2025 às 20:49

Notícias do Amazonas – A Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas – Dra. Rosemary Costa Pinto (FVS-RCP), da Secretaria de Estado de Saúde (SES-AM), atualiza, nesta segunda-feira (28/04), o Relatório Epidemiológico de Vírus Respiratórios no Amazonas. O levantamento aponta a redução de casos e óbitos por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), associados a vírus respiratórios. O documento está disponível em www.fvs.am.gov.br

No Amazonas, de 1º de janeiro a 26 de abril de 2025, foram registrados 1.206 casos notificados de SRAG. Desses, 395 foram por vírus respiratórios, o que representa uma redução de 21,3% no número de casos em relação ao mesmo período de 2024. No ano passado, foram registrados 502 atendimentos por vírus respiratórios.

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De 1º de janeiro a 26 de abril de 2025, foram registrados 23 óbitos por vírus respiratórios. A queda é de 32,4%, em relação ao mesmo período de 2024, quando foram registradas 34 mortes por SRAG devido a vírus respiratórios. Dos 23 óbitos em 2025, 18 foram por Covid-19, 2 por influenza A, 2 por influenza B e 1 por parainfluenza.
Nas últimas três semanas (06/04 a 26/04), a faixa etária mais atingida é de pessoas com 60 anos ou mais (29,4%); menores de 1 ano (23,3%); 1 a 4 anos (17,5%); 40 a 59 anos (9,6%); 20 a 39 anos (9,4%); 5 a 9 anos (6,8%); e 10 a 19 anos (4,1%).

Nesse período, os vírus mais identificados em amostras laboratoriais encaminhadas ao Laboratório Central de Saúde Pública do Amazonas (Lacen-AM), integrante da FVS-RCP, foram: rinovírus (41,5%), influenza A (35,5%), influenza B (19,4%), adenovírus (7,2%), vírus sincicial respiratórios (2,7%), coronavírus SARS-CoV-2 (1,2%) e parainfluenza (0,7%).

Rede de Assistência Estadual

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De acordo com a SES-AM, o atendimento inicial às síndromes gripais deve ser procurado nas Unidades Básicas de Saúde. Em casos mais graves, procure atendimento hospitalar. A rede estadual conta com 17 unidades de referência na capital para o atendimento das SRAGs, com equipes capacitadas para prestar assistência.

A secretária de Estado de Saúde, Nayara Maksoud, ressalta que a ação integrada entre vigilância e assistência vem contribuindo para o maior controle de SRAG no Estado. “São estratégias essenciais no controle de SRAG nas unidades de saúde, a triagem de sintomas respiratórios, testagem rápida para diagnóstico de Covid-19, exames laboratoriais para identificação de outros vírus, exames de imagem e tratamento, conforme o quadro clínico do paciente”, relaciona.

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Estratégias como o programa Alta Oportuna, implantado nos prontos-socorros infantis, são exemplos de ações que também vêm contribuindo com o maior controle, diz ela. A medida que consiste em entregar aos pais o kit de medicamentos e orientações para o tratamento em casa, após a alta hospitalar, não só vem ajudar a evitar que uma criança retorne ao hospital, como também ajuda a desafogar a rede de urgência e emergência.

Medidas de Prevenção

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A diretora-presidente da FVS-RCP, Tatyana Amorim orienta que, para prevenir as síndromes respiratórias, é fundamental adotar medidas simples, como a higienização frequente das mãos, a prática da etiqueta respiratória (cobrir boca e nariz ao tossir ou espirrar) e evitar aglomerações.
É necessário que pessoas com sintomas de doenças, profissionais de saúde, que precisem entrar em contato com indivíduos sintomáticos e quem faz parte do grupo de risco, como idosos, quem tem comorbidades e indivíduos com doenças de imunossupressão, usem máscara de proteção respiratória para evitar a transmissão de vírus respiratórios.

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