Na manhã desta quinta-feira (19), estudantes e funcionários da Escola Estadual Santa Sofia, localizada em Camaragibe, no Grande Recife, viveram um momento de apreensão quando um aluno entrou na instituição portando uma pistola do tipo airsoft. A arma, embora não letal e utilizada principalmente em simulações de combate, gerou preocupação entre os presentes.
A Secretaria de Educação e Esportes de Pernambuco (SEE-PE) esclareceu que a pistola é uma réplica utilizada em atividades recreativas e que não houve feridos durante o incidente. A situação, no entanto, foi suficientemente grave para que o Conselho Tutelar do município fosse acionado. De acordo com a secretaria, as famílias dos alunos envolvidos foram convocadas para um encontro com a equipe escolar, a fim de promover um diálogo e orientações sobre o uso seguro e responsável de objetos que possam ser interpretados como armas.
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Em nota, o Governo do Estado expressou sua posição sobre o incidente: “Repudiamos todo e qualquer tipo de incitação à violência e reiteramos que a escola realiza ações e projetos de prevenção de conflitos, bom relacionamento, respeito e paz”. A situação despertou um debate sobre a segurança nas escolas e a necessidade de uma abordagem mais educativa em relação ao uso de objetos que possam gerar pânico.
O Que é uma pistola Airsoft?
As pistolas de airsoft são réplicas de armas de fogo que funcionam por pressão. Elas disparam bolinhas de plástico de 6 mm de diâmetro, conhecidas como BBs. Embora não sejam letais, os disparos podem causar dor ou desconforto, especialmente em distâncias curtas, o que levanta preocupações sobre seu uso inadequado em ambientes como escolas.
O airsoft é um esporte de ação que simula situações de combate, atraindo muitos jovens em busca de adrenalina e estratégia. No entanto, a introdução de armas de airsoft em ambientes escolares levanta questões sérias sobre a educação e a formação dos estudantes em relação à responsabilidade e ao respeito às normas sociais.