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Banco Itaú acusa ex-diretor de receber R$ 4,8 milhões “indevidamente”

Broedel, que trabalhou no Itaú por 12 anos, deixou o cargo em julho para assumir uma posição de destaque no Santander.

  • Por AM POST

  • 07/12/2024 às 16:48

  • Leitura em dois minutos

O Itaú Unibanco ingressou na Justiça paulista nesta sexta-feira (6) contra Alexsandro Broedel, ex-diretor financeiro da instituição, acusando-o de violar políticas internas e agir em benefício próprio por meio de contratações de pareceres técnicos. A acusação veio à tona por meio de uma ata da assembleia geral extraordinária do banco, publicada neste sábado (7).

Broedel, que trabalhou no Itaú por 12 anos, deixou o cargo em julho para assumir uma posição de destaque no Santander, na Espanha, onde comanda a unidade global de contabilidade do banco espanhol. Em nota oficial, o ex-executivo negou as acusações feitas pela instituição brasileira.

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Esquema investigado pelo Itaú

Segundo o Itaú, Broedel era sócio de uma empresa vinculada ao consultor Eliseu Martins, renomado especialista em contabilidade no Brasil. A investigação interna aponta que Broedel, durante sua gestão, aprovou contratos com a empresa de Martins, em um esquema que teria movimentado R$ 13,2 milhões nos últimos cinco anos. Desses, R$ 10,4 milhões foram aprovados entre 2022 e 2024.

O banco alega que, por meio de um esquema de triangulação financeira envolvendo uma empresa intermediária, parte dos valores contratados teria sido desviada para contas pessoais de Broedel. Entre 2019 e 2024, o Itaú identificou 23 transferências suspeitas, que somam R$ 4,86 milhões, destinadas a contas vinculadas ao ex-diretor, muitas delas em outras instituições financeiras.

Auditoria e impactos nos balanços do banco

Apesar da gravidade das acusações, o Itaú informou que uma reavaliação de seus balanços financeiros foi conduzida por seu comitê de auditoria e pela consultoria independente PwC. O resultado da análise garantiu que não houve impacto nas demonstrações financeiras ou nos resultados da instituição, assegurando a integridade contábil do banco.

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Defesa de Broedel

Alexsandro Broedel, por sua vez, nega veementemente as acusações. Em nota, o ex-diretor afirma que sua atuação no Itaú sempre foi ética e que as contratações seguiram os padrões e critérios estabelecidos pela instituição. Ele também destacou que está à disposição para colaborar com as investigações e provar sua inocência

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