- Foto: Pablo Valadres/Câmara dos Deputados
A deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) deve apresentar um projeto de lei para incluir grupos radicais islâmicos na lista de organizações terroristas. O projeto levará o nome de Michel Nisembaum, brasileiro-israelense que foi assinado pelo Hamas.
Com o projeto, Hamas, Hezbollah, Irmandade Muçulmana e Movimento Jihad Islâmica, por exemplo, passariam a ser classificados como organizações terroristas.
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“É lamentável e revoltante que, diante da morte de nacionais, o governo brasileiro se mantenha inerte, propondo até mesmo negociações descabidas com um grupo terroristas que, em seu próprio estatuto, defende a eliminação completa de Israel e do povo judeu”, afirmou Carla Zambelli, referindo-se ao Hamas.
“Como se não bastasse, assistimos a episódios lamentáveis de ataques por parte do presidente da República ao Estado de Israel quase que diariamente, um Estado que só se defende das agressões criminosas sofridas.”
O projeto de Carla Zambelli
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A ideia da deputada é alterar a Lei nº 13.260, de 16 de março de 2016. Sancionada pela ex-presidente Dilma Rousseff (PT), a legislação classifica o terrorismo como crime e estabelece penas quem planejar ou executar atentados em solo brasileiro.
De acordo com essa lei, a pena para constituir ou integrar organização terrorista é de cinco a oito anos de prisão, além do pagamento de multa. Essa legislação considera os crimes relacionados ao terrorismo como hediondos, e as infrações são consideradas inafiançáveis, insuscetíveis de graça, anistia ou indulto.
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O cumprimento das penas se dá inicialmente em regime fechado, independentemente de trânsito em julgado da condenação.