Algumas notas de real valem até 400 vezes mais do que seu valor de face. É que, para os colecionadores de moedas, ou numismáticos, quanto mais escassa é a cédula, ou seja, quanto menos exemplares com as mesmas características estão em circulação, mais ela ganha valor. Vale lembrar que mesmo que você tiver alguma dessas raridades na sua casa o valor pode variar de comprador para comprador.
É o caso de lotes em que foram impressas poucas notas, que acabam estampando a assinatura do ministro da fazenda Rubens Ricupero que ficou pouco tempo no cargo ou um número de série errado, entre outras bizarrices. Outro fator que influencia a cotação é a conservação da cédula: no estado de “flor de estampa” (novinha em folha, sem dobras e com alto relevo preservado), ela vale mais do que uma nota que já passou por várias mãos. Para a infelicidade dos numismáticos, a vida média de uma nota é curta: uma cédula de R$ 2 dura 11 meses até ser recolhida pelos bancos.
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Como Ricupero durou apenas cinco meses no cargo, a nota de R$ 50 com assinatura dele e com “Deus seja louvado” é raríssima.
Além da assinatura do ministro da fazenda, toda cédula vem com a marca do presidente do Banco Central. Quando algum deles fica pouco tempo no cargo, caso de Pérsio Arida, que presidiu o BC entre janeiro e junho de 1995, a nota se valoriza. A de R$ 50 assinada por ele, que teve apenas 400 mil impressões, vale muito