O terrorista italiano Cesare Battisti, 64, disse que já sabia que as coisas mudariam para ele no Brasil com a eleição de Jair Bolsonaro (PSL) no ano passado. A declaração foi dada ao procurador-geral de Milão Alberto Nobili em sua sua admissão de culpa nos quatro homicídios pelos quais foi condenado à prisão perpétua na Itália.
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“Battisti admitiu ter participado diretamente dos quatro homicídios, sendo que foi o executor material em dois deles”, disse o chefe do Ministério Público de Milão, Francesco Greco.
Após a condenação, ele passou quase 40 anos foragido. Boa parte desse período foi vivido no Brasil, onde ele chegou a ganhar refúgio do então ministro da Justiça, Tarso Genro. A decisão seria revogada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), mas o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), no último dia de seu segundo mandato, decidiu autorizar sua permanência no país.
O presidente Jair Bolsonaro usou o Twitter hoje (25) para comentar a confissão do terrorista.
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“Battisti, ‘herói’ da esquerda, que vivia colônia de férias no Brasil proporcionada e apoiada pelo governo do PT e suas linhas auxiliares (PSOL, PCdoB, MST), confessou pela 1ª vez participação em 4 assassinatos quando integrou o grupo terrorista Proletários Armados pelo Comunismo”, disse.
“Por anos denunciei a proteção dada ao terrorista, aqui tratado como exilado político. Nas eleições, firmei o compromisso de mandá-lo de volta à Itália para que pagasse por seus crimes. A nova posição do Brasil é um recado ao mundo: não seremos mais o paraíso de bandidos!”, acrescentou.
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Por anos denunciei a proteção dada ao terrorista, aqui tratado como exilado político. Nas eleições, firmei o compromisso de mandá-lo de volta à Itália para que pagasse por seus crimes. A nova posição do Brasil é um recado ao mundo: não seremos mais o paraíso de bandidos!
— Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) March 25, 2019
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