
Foto: Divulgação
A manhã desta segunda-feira foi marcada pela deflagração da Operação Batismo pela Polícia Federal (PF), revelando uma investigação sobre a deputada estadual Lúcia Helena de Amaral Pinto, conhecida como Lucinha (PSD-RJ). As autoridades alegam que a parlamentar atuava como braço político de um grupo miliciano na zona oeste do Rio de Janeiro.
Segundo as informações obtidas durante a operação, Lucinha e uma assessora são suspeitas de beneficiar o chamado “bonde do Zinho”, uma milícia com envolvimento no tráfico de drogas e responsável por ataques ao transporte público na capital fluminense ao longo do ano.
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Segundo o Metrópoles, denominada de “madrinha” pelos líderes do grupo criminoso, a deputada foi afastada, por tempo indeterminado, de suas atividades legislativas pela decisão da Justiça. Além disso, foi proibida de manter contato com determinados agentes públicos e políticos, bem como de frequentar a Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj).
A trajetória política de Lucinha teve início nos anos 1980 como ativista do Movimento Popular Organizado, culminando na fundação do Partido Democrático Trabalhista (PDT). Eleita vereadora em 1996 e reeleita em 2000, presidiu uma CPI que investigou a Máfia do IPTU.
A defesa da parlamentar ainda não se pronunciou sobre as acusações.A Alerj afirmou que ainda não recebeu o comunicado oficial do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro e que tomará as providências cabíveis assim que informada oficialmente.
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Redação AM POST