Reuters
O doleiro Dario Messer foi condenado, nesta segunda-feira, a 13 anos e 4 meses de prisão pela Justiça Federal do Rio de Janeiro, poucos dias depois de fechar um acordo de delação premiada com autoridades da operação Lava Jato.
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Conhecido como “doleiro dos doleiros”, Messer foi acusado de envolvimento na venda de pedras preciosas e semipreciosas no Brasil para movimentar quantias milionárias em dólar no exterior crimes esses descobertos no âmbito da operação Marakata, um desdobramento da Lava Jato.
O doleiro foi condenado pelo crime de lavagem de dinheiro, mas absolvido do crime de evasão de divisas. A sentença prevê que a pena de prisão somente será cumprida após a pandemia da Covid-19, uma vez que Messer é do grupo de risco e está em prisão domiciliar.
Na semana passada, Messer fechou um acordo de colaboração e se comprometeu a devolver cerca de 1 bilhão de reais aos cofres públicos, segundo o MPF. Messer é réu de processos da operação Lava Jato do Rio por esquemas nacionais e transnacionais de lavagem de dinheiro e outros crimes.
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O doleiro foi preso no ano passado, em São Paulo, depois de ficar anos foragido. Messer ficou escondido no Paraguai, onde tem bens e imóveis, além de possuir cidadania paraguaia.