O estudante Douglas Murilo Celestino, de 16 anos, conseguiu sair da escola durante o massacre em Suzano que deixou dez mortos nesta quarta-feira (13), mas voltou para ajudar a namorada Adna Bezerra, também de 16 anos. Familiares contaram a tentativa de oferecer ajuda durante o velório nesta quinta-feira (14).
Os parentes, porém, preferiram não gravar entrevista.
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Douglas chegou a ser socorrido ao Hospital Luzia de Pinho Melo, em Mogi das Cruzes, mas não resistiu. O corpo dele está sendo velado em uma igreja, no Parque Maria Helena, em Suzano. Participaram familiares, amigos e curiosos.
Adna está internada na UTI do Hospital das Clínicas em São Paulo. De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde, seu estado é estável.
A deputada federal Katia Sastre (PR-SP) foi ao local para confortar a família. Ela disse que esteve antes no velório coletivo.
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“É revoltante. Precisamos de medidas urgentes. Isso foi uma brutalidade. A escola é referência no município. O que a gente precisa melhorar é a segurança que está precária.”
O massacre
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Um adolescente e um homem encapuzados atacaram a Escola Estadual Raul Brasil, em Suzano (SP), na manhã desta quarta-feira (13) e mataram sete pessoas, sendo cinco alunos e duas funcionárias do colégio.
Em seguida, um dos assassinos atirou no comparsa e, então, se suicidou. Pouco antes do massacre, a dupla havia matado o proprietário de uma loja da região.
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Os assassinos – Guilherme Taucci Monteiro, de 17 anos, e Luiz Henrique de Castro, de 25 – eram ex-alunos do colégio.
A polícia diz que os dois tinham um “pacto” segundo o qual cometeriam o crime e depois se suicidariam.
Ainda não se sabe a motivação do crime. Foram feitas buscas na casa dos assassinos, e a polícia recolheu pertences dos dois. As famílias dos criminosos também foram ouvidas.