O ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, disse que o acidente com o avião da Voepass “foi ocasionado por gelo nas asas” da aeronave e descartou qualquer tentativa de contato entre o piloto e a Torre de Comando, controlada por militares.
O ministro negou suspeitas levantadas em grupos de pilotos no WhatsApp de que possa ter ocorrido falha nessa comunicação, como uma negativa para que a aeronave entrasse em procedimento de descida. O avião da Voepass caiu na última sexta-feira, 9, matando todos os passageiros. “Isso não é verdade. Sei que não houve contato entre os pilotos e a torre. O que ocorreu foi gelo nas asas”, disse Múcio.
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Segundo o ministro, os fabricantes da aeronave modelo ATR-72 já estão no Brasil para acompanhar as investigações.
A FAB (Força Aérea Brasileira), segundo Múcio, fará o transporte dos corpos até a cidade de Cascavel (PR), de onde partiu o voo. As investigações são feitas pelo Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos).
Conforme a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), “a aeronave operada pela Voepass foi fabricada em 2010 e se encontrava em condição regular para operar, com certificados de matrícula e de aeronavegabilidade válidos.”
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Torre de controle
O Departamento de Controle do Espaço Aéreo explica no site do Ministério da Defesa a função da Torre de Controle.
“A comunicação entre a Torre de Controle e os pilotos é decisiva para garantir a segurança nos aeroporto de sua responsabilidade. Utilizando radiofrequências dedicadas, os controladores fornecem informações essenciais, como autorizações para decolagem e pouso, condições meteorológicas e instruções de tráfego, entre outras informações de segurança que se fizerem necessárias no trânsito das aeronaves pelo aeroporto, no pouso e na decolagem.”
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Redação AM POST