
Foto: Arquivo Pessoal
Nessa quarta-feira, 31, o jogador de futebol Moisés Brisolla, de 20 anos, foi resgatado após passar 8 meses sendo vítima de trabalho análogo à escravidão em uma fábrica de cosméticos que pertence a outro brasileiro em Dubai, nos Emirados Árabes.
Segundo Moisés, ele chegou ao país em julho de 2022, ao ser contratado pelo time Al-Rams Club para integrar a equipe de jogadores. No entanto, o atleta começou começou a apresentar cãibras constantes ao longo do primeiro mês de trabalho e, por conta disso, foi dispensado.
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Sem trabalho e sem dinheiro, o jogador foi indicado pelo próprio empresário para ficar na casa do dono da empresa e prestar serviços para ele até conseguir voltar ao esporte. Moisés aceitou, mas logo viu que a realidade da situação não era o que esperava.
O jogador passou a ter longas jornadas de trabalho por dia na fábrica. Além disso, não tinha salário ou qualquer tipo de contrato de trabalho. Ele também teve o celular confiscado e recebia apenas alimento e abrigo como pagamento.
Após um período, Brisolla conseguiu contatar um familiar e denunciou tudo o que estava sofrendo. O parente levou o caso à Comissão de Cidadania e Direitos Humanos do Rio Grande do Sul e ele foi resgatado com o auxílio do Itamaraty.
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O caso está sendo investigado pela Justiça como trabalho análogo à escravidão.
Redação AM POST