- (Foto: Divulgação)
A esposa de João Pedro Marquini, policial da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core), morto a tiros na Grota Funda, na noite do último domingo (30). Tula Mello, juíza do Tribunal do Júri, estava em um carro blindado atrás do veículo do marido durante o ataque.
Apesar de não ter sofrido ferimentos, o carro em que Tula estava foi atingido. De acordo com as investigações, Marquini deu carona à esposa até a casa de sua mãe em Campo Grande, onde pegou seu veículo, que havia passado por conserto. Tula seguiu o marido em seu próprio carro.
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Inicialmente, houve confusão sobre a natureza do veículo de Tula, com a suposição de que se tratava de um carro oficial. No entanto, o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro esclareceu que se tratava de um automóvel particular da juíza, que estava dirigindo sozinha, ao contrário do que foi informado anteriormente.
O Crime
Marquini e Tula seguiam em carros separados pela Estrada de Guaratiba quando foram atacados por criminosos armados, que usavam fuzis e pistolas, na altura do Túnel da Grota Funda. A Delegacia de Homicídios da Capital investiga possíveis motivações para o crime, incluindo:
- A possibilidade de que ladrões tentaram roubar o carro de Tula, e Marquini, que estava à frente, deixou a direção para reagir, sendo baleado e morto.
- A hipótese de que o casal cruzou um “bonde”, termo utilizado no Rio para descrever um comboio de bandidos.
Após o ataque, os criminosos fugiram em direção à Comunidade Cesar Maia, em Vargem Pequena. A polícia iniciou um cerco para capturá-los, mas, até o momento, ninguém foi preso.