O caminhoneiro, Wanderlei Alves, conhecido como Dedéco, um dos líderes da paralisação ocorrida em maio de 2018, afirmou que a categoria apoia as manifestações pró-governo marcadas para o próximo domingo, 26 e disse que estará presente no ato em Curitiba. A informação foi divulgada pela revista VEJA.
A maior parte do grupo apoiou a candidatura de Jair Bolsonaro e, segundo Dedéco, segue ao lado do presidente.
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De acordo com Dedéco a manifestação é mais um sinal de repúdio ao Congresso Nacional do que de apoio a Bolsonaro. Ele acusou os parlamentares de estarem travando as pautas do governo e “atrapalhando” a economia do país.
Para Dedéco, os deputados “atrapalham” o país “desde o governo Dilma”. O líder caminhoneiro classifica o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, como um “traidor da Pátria”. “Se é o Congresso que está atrapalhando o governo, vamos para cima deles. Vamos fazer o país andar e trazer segurança jurídica, para o investidor vir para cá. Caso contrário, vamos entrar numa recessão.”
O líder dos caminhoneiros, que nesta terça-feira estava em Brasília, disse que “tem um ou outro” da categoria que não apoia a presença nos atos e que ele próprio reprova algumas atitudes do presidente, mas não acredita que a manifestação possa ser prejudicial ao governo. “Há riscos para o presidente, mas também para o Congresso. Quem manda no Brasil é o povo. Vejo alguns falarem que pode ser um tiro no pé, mas eu acho que o povo tem, sim, de ir para a rua e mostrar sua insatisfação.”
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Dedéco não relacionou sua presença nos atos com um apoio à reforma da Previdência, uma das principais bandeiras do atual governo. “Não conheço na íntegra o texto, então prefiro ficar neutro em relação a isso por enquanto, mas acho que tem de ser feita desde que seja igual para todos, sem privilégios para qualquer classe.”