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Lula entrega submarino Humaitá, iniciado no governo do petista em 2008 e batizado por Bolsonaro

A embarcação é o segundo dos quatro submersíveis adquiridos do estaleiro DCNS e financiados pelo banco BNP Paribas, ambos franceses, em 2008.

  • 10/01/2024 às 16:30

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Foto: Alex Ribeiro

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai entregar nesta sexta-feira, 12, o segundo submarino construído pelo Programa de Desenvolvimento de Submarinos (Prosub) – iniciativa que teve origem em acordo firmado com a França, em 2008, no segundo mandato do petista.

Criado para a construção das embarcações, o Prosub utiliza a transferência de tecnologia entre os países para o desenvolvimento de quatro submarinos convencionais da classe da embarcação francesa Scorpène e a fabricação do primeiro submarino brasileiro de propulsão nuclear, com conclusão planejada para 2029 e lançamento para 2033. O projeto está sendo colocado em prática no complexo naval de Itaguaí (RJ).

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O submarino Humaitá tem 72 metros de comprimento e capacidade de deslocamento de 1,8 mil toneladas. A embarcação é o segundo dos quatro submersíveis adquiridos do estaleiro DCNS e financiados pelo banco BNP Paribas, ambos franceses, em 2008. O primeiro da classe entregue foi o submarino Riachuelo, em 2022.

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) participou da celebração de uma das etapas da construção do submarino Humaitá. Após o batismo com a presença do então chefe do Executivo, em 2020, o Humaitá passou por mais de um ano de construção e aprimoramento de seu interior.

A justificativa brasileira para, em parceria com a França, construir os quatro submarinos convencionais e adquirir o casco do futuro submarino com propulsão nuclear é proteger a soberania nacional.

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Após a produção dos quatro submarinos convencionais, a Marinha planeja construir o submarino com propulsão nuclear. Ele será chamado de Álvaro Alberto, almirante brasileiro pioneiro na pesquisa do setor. O vice-almirante Celso Mizutani Koga, diretor de Gestão de Programas da Marinha (DGePM), descreveu esse futuro submersível como “a cereja do bolo” do Prosub.

Submarinos usam motores diesel-elétricos

A tecnologia escolhida pela Marinha é francesa, dos submarinos Scorpène, que usam motores diesel-elétricos. O processo de transferência de conhecimento é amplo. No navio atômico, último do pacote binacional contratado, a participação da engenharia do Naval Group está limitada às partes não nucleares.

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O projeto original dos quatro modelos convencionais sofreram alterações em benefício do conforto dos 31 tripulantes regulares e da capacidade de alcance. A “Versão BR”, uma denominação informal, é cerca de 10 metros mais longa que a da especificação de catálogo.

Estadão Conteúdo

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Estadão Conteúdo

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