- Foto: Reprodução
Notícias do Brasil – A mãe da estudante Bruna Oliveira da Silva, assassinada na zona Leste de São Paulo, afirmou sentir-se com a “alma lavada” após saber da morte do principal suspeito do crime, Esteliano José Madureira, de 43 anos. O corpo do homem foi encontrado na última quinta-feira (24/4), enrolado em uma lona azul, com as pernas amarradas e sinais de violência: cerca de dez perfurações por faca, inclusive na região anal.
“Não sinto arrependimento em dizer isso, porque vem do fundo do meu coração: eu estou feliz. Eu sabia que o corpo dele apareceria, e precisava aparecer para que eu tivesse certeza. Minha dor não diminui, mas minha alma está lavada”, declarou Simone, mãe da jovem.
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Segundo informações apuradas, existe a suspeita de que Madureira tenha sido executado por integrantes de uma facção criminosa, como parte de um julgamento do chamado “tribunal do crime”.
Bruna, estudante da USP Leste, havia desaparecido e foi encontrada morta no dia 17 de abril. O caso gerou grande comoção entre amigos e colegas de curso. Em resposta, estudantes da universidade organizaram um ato simbólico nesta quinta-feira (24/4) para exigir justiça e homenagear a memória de Bruna.
Simone, mãe da jovem, confirmou presença na manifestação. “Ele nunca mais vai fazer mal a nenhuma mulher. Nunca mais vai assaltar ou machucar alguém”, declarou.
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A Polícia Civil continua investigando tanto o homicídio de Bruna quanto as circunstâncias da morte do suspeito, que pode estar ligada a uma retaliação extrajudicial.