
Foto: Reprodução
Uma paciente, identificada apenas como Renata, de 34 anos, tenta lidar com as consequências de uma cirurgia no coração realizada sem seu consentimento pelo ginecologista Ricardo Mendes Alves Pereira. Após a operação, ela desenvolveu complicações graves, incluindo pericardite, que a impede de realizar atividades físicas e a torna dependente de medicamentos.
A Polícia Civil de São Paulo investiga o caso desde abril, após Renata relatar que se submeteu a uma cirurgia para tratar endometriose, mas que o médico ampliou o procedimento sem sua autorização, incluindo uma intervenção no diafragma e no pericárdio. O Hospital Israelita Albert Einstein, onde a cirurgia foi realizada, afirma que está em contato com a paciente e apurando os fatos.
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Renata procurou o ginecologista em 2022 com o sonho de ser mãe, mas a cirurgia resultou em uma condição crônica que a impede de engravidar e limita sua qualidade de vida. O médico, que se diz responsável pela decisão, afirmou em comunicações que buscou ser transparente, mas a família de Renata contesta sua versão.
Enquanto isso, Renata continua buscando tratamentos. O inquérito prossegue sob sigilo, com três frentes de investigação: a Polícia Civil, a Comissão de Ética do hospital e o Cremesp.
Redação AM POST