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Moraes atende pedido da PGR e mantém prisão preventiva de Roberto Jefferson

A PGR afirma que não existem motivos para flexibilizar a prisão e que a medida foi determinada após repetidos descumprimentos das medidas cautelares.

  • 02/10/2023 às 18:42

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Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu manter a prisão preventiva do ex-deputado Roberto Jefferson no inquérito das milícias digitais.

Roberto Jefferson está internado desde junho em um hospital particular no Rio de Janeiro. Moraes afirmou que ‘todas as questões relativas ao quadro clínico de saúde’ estão sendo avaliadas, mas manteve a ordem de prisão.

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O mais recente relatório médico indicou que o ex-parlamentar poderia ter alta, mas a Secretaria de Administração Penitenciária do Rio informou que

O juiz Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu manter a detenção antecipada do ex-parlamentar Roberto Jefferson no inquérito das gangues digitais.

Roberto Jefferson está hospitalizado desde junho em uma clínica particular no Rio de Janeiro. Moraes afirmou que ‘todas as questões relativas ao estado de saúde’ estão sendo avaliadas, mas manteve a ordem de reclusão.

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O mais recente relatório médico indicou que o ex-parlamentar poderia ter alta, mas a Secretaria de Administração Prisional do Rio informou que não possui estrutura adequada no presídio para fornecer o acompanhamento médico necessário.

A Procuradoria-Geral da República (PGR) foi contra revogar a detenção antecipada. O órgão afirma que não existem motivos para flexibilizar a prisão e que a medida foi determinada após repetidos descumprimentos das medidas cautelares.

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“A prisão preventiva trata-se da única medida razoável, adequada e proporcional para garantia da ordem pública com a cessação da prática criminosa reiterada”, argumentou a PGR em parecer enviado ao STF na semana passada.

Histórico

Roberto Jefferson foi preso pela primeira vez na investigação ainda em agosto de 2021, por ataques antidemocráticos. Ele foi colocado em prisão domiciliar, com tornozeleira eletrônica e sem acesso a redes sociais, cerca de seis meses depois.

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Um novo mandado de prisão preventiva foi emitido depois que o ex-deputado atacou a ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal, em um vídeo publicado nas redes. Ela foi comparada a ‘prostitutas’ e ‘vagabundas’.

Quando a Polícia Federal foi tentar cumprir o mandado de prisão, na casa de Roberto Jefferson, em Lévy Gasparian, no Rio de Janeiro, os agentes foram recebidos a tiros. Foram pelo menos 50 disparos. O ex-deputado também lançou três granadas. Ele só se entregou no dia seguinte.

Dois agentes foram feridos por estilhaços, o que levou a PF pedir o indiciamento do ex-deputado por tentativa de homicídio. A denúncia foi aceita em dezembro de 2022.

Estadão Conteúdo

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