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Notícias do Brasil – O traficante Daniel Falcão dos Santos, conhecido como Gotinha, teve um crescimento expressivo nas redes sociais após ser morto em uma ação do Bope (Batalhão de Operações Especiais) da Polícia Militar do Rio de Janeiro. O criminoso foi atingido por um tiro de fuzil na cabeça durante uma operação no Complexo da Maré, zona norte do Rio, no último dia 14 de maio. Uma semana após o ocorrido, o perfil do suspeito no Instagram saltou de 120 mil para mais de 224 mil seguidores.
Apontado como segurança pessoal de Thiago da Silva Folly, o TH da Maré, segundo homem na hierarquia da facção criminosa Terceiro Comando Puro (TCP), Gotinha exercia papel estratégico, atuando também como responsável por cumprir ordens do alto escalão e recolher dinheiro nas comunidades. Ele era investigado pela Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE) pelos crimes de tráfico de drogas, associação ao tráfico e porte ilegal de arma de uso restrito.
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Mesmo após sua morte, o perfil de Gotinha segue ativo. Em stories publicados recentemente, um suposto familiar afirma que ele havia deixado publicidades pendentes e que a página será mantida no ar. Entre os novos conteúdos divulgados, estão anúncios de jogos online, no estilo do polêmico “Jogo do Tigrinho”.
O velório de Gotinha foi realizado com o caixão fechado, devido à gravidade dos ferimentos causados pelo disparo. Imagens que circulam nas redes sociais mostram o impacto do tiro, que desfigurou completamente o rosto do suspeito.
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A operação também resultou na morte de TH da Maré, alvo prioritário das forças de segurança do estado, investigado pelas mortes de militares como o cabo do Exército Michel Augusto Mikami (2014) e o soldado da Força Nacional Hélio Messias Andrade (2016).