- Foto: Reprodução
Notícias do Brasil – Uma mulher identificada como Cassiane Eugênia, de 46 anos, morreu no dia 15 de março deste ano após ingerir soda cáustica em sua residência, localizada no bairro Guaianases, na zona Leste de São Paulo, e agora, a polícia investiga o caso como um possível feminicídio, e o principal suspeito é o marido de Cassiane, identificado apenas como Rodrigo.
De acordo com informações da Secretaria de Segurança Pública (SSP), o crime teria ocorrido após uma discussão entre o casal. Testemunhas relataram ter ouvido gritos e pedidos de socorro vindos da residência no momento do incidente. Rodrigo também teria sido visto entrando na casa momentos antes, carregando uma melancia e uma garrafa, cuja substância ainda não foi identificada.
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Cassiane chegou a ser socorrida pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) e encaminhada a duas unidades hospitalares, mas não resistiu aos ferimentos e faleceu no dia seguinte. A gravidade das lesões internas provocadas pela substância corrosiva impossibilitou a reversão do quadro clínico.
A Polícia Civil solicitou perícia no recipiente que armazenava o produto químico e aguarda o laudo do exame necroscópico realizado pelo Instituto Médico Legal (IML). O caso segue sob investigação na 50ª Delegacia de Polícia, no Itaim Paulista, onde Rodrigo é apontado como principal suspeito.
Testemunhas informaram que, momentos antes do crime, Rodrigo foi visto entrando na residência com uma melancia e uma garrafa, cujo conteúdo ainda não foi identificado. A polícia trabalha para entender se há relação entre os objetos e o ocorrido.
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O feminicídio é um crime que se caracteriza pelo assassinato de mulheres em razão do gênero, geralmente cometido por parceiros ou ex-parceiros em um contexto de violência doméstica. O caso de Cassiane reforça a preocupação com o aumento desse tipo de crime e a necessidade de medidas mais rigorosas para proteção das vítimas.
As autoridades pedem que qualquer informação que possa contribuir com a investigação seja repassada à polícia por meio dos canais oficiais. Além disso, reforçam a importância de denúncias de violência doméstica através do número 180, um serviço gratuito e confidencial disponível 24 horas por dia.