- Foto: Reprodução
Thiago Trindade, neto do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), lançou um desafio público em um vídeo divulgado em suas redes sociais, desafiando os brasileiros a apresentarem provas de que seu avô é ladrão. O petista é citado em vários escândalos de corrupção nas últimas duas décadas e inclusive já foi condenado.
No vídeo, Thiago Trindade defende veementemente seu avô, refutando as acusações que têm sido uma marca registrada dos políticos de oposição.
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“Faz pelo menos uns 40 anos que falam que meu avô é o maior ladrão da história do Brasil. Mas ninguém, nunca, em nenhum momento, apresentou uma única prova que ele tenha roubado um único centavo. Nem no Brasil, nem fora do Brasil. Eu quero desafiar todo mundo, todo mundo que fala todos os dias e repete todos os dias que o meu avô é um ladrão. Eu queria desafiar essas pessoas, inclusive não só essas pessoas, todos os brasileiros e, sinceramente, absolutamente todo mundo. O mundo inteiro tem o desafio de procurar encontrar e denunciar e mostrar uma única prova de que meu avô roubou algum centavo na história de vida dele“, disparou.
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As acusações de corrupção contra Lula remontam ao período da Operação Lava-Jato, na qual ele foi condenado em dois processos e passou 580 dias na prisão pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro na ação penal envolvendo um tríplex no Guarujá. No entanto, as condenações foram posteriormente anuladas pelo Supremo Tribunal Federal (STF), gerando debates acalorados.
O neto de Lula ainda dá uma sugestão de como começar a procurar provas contra seu avô. “Liga para o trouxa do Moro, o trouxa do Dallagnol, e pergunta onde estão as provas. O Dallagnol até disse com todas as letras: ‘não temos provas cabais, temos apenas convicção’. Se você tem certeza que meu avô é um ladrão, denuncie para Justiça e prove (…) Quem apresentar as provas contra meu avô vai virar herói nacional da extrema direita, e ganhar muito dinheiro do dia para a noite”, disse.
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Delação
Vale lembrar que o ex-ministro Antonio Palocci, delator da Operação Lava Jato, relatou entregas de dinheiro em espécie, de propina paga pela Odebrecht, a Lula. Ele prestou o depoimento em 13 de abril de 2018, na Superintendência da PF de Curitiba – a delação foi homologada pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4) em junho de 2018.
O delator afirma que entregou a Lula ‘cerca de oito a nove vezes valores em espécie’. Em média, eram remessas de R$ 50 mil que ficavam escondidas em caixas de celular ou de uísque, por exemplo.
De acordo com Palocci, o petista lhe pedia que não comentasse com ninguém a respeito do caso de corrupção.
Palocci também afirmou que Lula recebeu propina pela obra da Usina Hidrelétrica Belo Monte, no Pará. A Odebrecht destinou R$ 15 milhões a Lula. A Andrade Gutierrez também é citada.