- Foto: Reprodução
Notícias do Brasil – O caso do assassinato da menina Larissa Manuela Santos de Lucena, de 10 anos, em Barueri, na Grande São Paulo, ganhou novos desdobramentos após a confissão do padrasto, Diego Sanches, autor de 16 facadas que tiraram a vida da criança no dia 12 de junho.
Inicialmente, Diego negou qualquer envolvimento, apresentando um álibi e alegando estar trabalhando no momento do crime. Contudo, imagens de câmeras de segurança na região colocaram em xeque sua versão. Itens como chinelos e o celular dele foram apreendidos para perícia.
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Mesmo diante dos indícios, a Justiça de São Paulo chegou a negar o pedido de prisão temporária em 18 de junho, um dia após o terceiro depoimento prestado por Diego, ainda negando a autoria. A confissão ocorreu apenas dias depois, sob novas evidências reunidas pela Polícia Civil, embora a motivação do crime ainda não tenha sido revelada.
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Larissa foi encontrada pela mãe, no fim da tarde do dia 12, com múltiplos ferimentos no pescoço e tórax, ao lado da cama. A menina estava sozinha em casa; a mãe havia saído cedo para o trabalho, e o irmão, de 19 anos, estava viajando. Larissa não compareceu à escola naquele dia. Segundo a mãe, o portão da casa normalmente não é trancado, e a porta estava apenas encostada.
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O corpo foi recolhido pelo Instituto Médico Legal (IML) após acionamento da Polícia Militar por volta das 17h.
Em entrevista coletiva, o pai da vítima, Cícero Regivan de Lucena, relatou que soube da confissão pela polícia e declarou estar abalado, afirmando não saber como reagiria ao encontrar o autor. Ele também cobrou um posicionamento da mãe da criança.
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Diego Sanches deverá responder por homicídio qualificado. A investigação continua em andamento.