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A Polícia Civil do Rio de Janeiro e o Ministério Público Estadual (MPRJ) cumprem 22 mandados de busca e apreensão, na manhã desta quinta-feira (10), em endereços ligados ao prefeito Marcelo Crivella. A força-tarefa apura, em investigação sigilosa, um possível esquema de corrupção em contratos da prefeitura com empresas privadas.
Um dos itens apreendidos foi o celular de Crivella.
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Entre os alvos do mandado estão a casa do prefeito, na Barra da Tijuca, no Palácio da Cidade, em Botafogo, onde Crivella costuma despachar, e a sede administrativa da prefeitura, na Cidade Nova, Região Central do Rio.
Outras equipes estiveram em endereços em Jacarepaguá, no Flamengo, na Tijuca, em Itaipava, na Região Serrana, e em Nilópolis, na Baixada Fluminense.
Autoridades também investigam o ex-senador Eduardo Lopes e o ex-tesoureiro de campanha de Marcelo Crivella. O empresário Rafael Alves é outro alvo.
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A operação envolve diferentes departamentos da polícia, entre elas a Coordenadoria de Investigação de Agentes com Foro da Polícia Civil, que foi à casa de Crivella, e o Departamento Geral de Combate à Corrupção e ao Crime, ao Crime Organizado e à Lavagem de Dinheiro, que esteve na sede administrativa da prefeitura.
Esta ação é um desdobramento da Operação Hades, deflagrada em março, que investiga uma organização criminosa que criou espécie de “balcão de negócios” para contratos da Prefeitura do Rio.