Nesta sexta-feira (19), o Supremo Tribunal Federal (STF) comunicou que foi impactado pelo apagão cibernético mundial ocorrido na madrugada. A falha, que também provocou atrasos em voos e prejudicou serviços bancários e de comunicação ao redor do mundo, afetou sistemas que utilizam Windows na empresa CrowdStrike, uma fornecedora de serviços de segurança digital.
De acordo com o STF, os principais serviços foram restabelecidos nas primeiras horas da manhã. Por volta das 7h, o portal da Corte na internet voltou a funcionar, e os sistemas judiciais e administrativos estavam operando “adequadamente” ainda na manhã desta sexta-feira.
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Apesar do restabelecimento dos principais serviços, o STF informou que os serviços de apoio, utilizados por funcionários, ainda estão em processo de reativação. “O problema também deixou inacessíveis centenas de estações de trabalho que precisam ser recuperadas manualmente, uma a uma, pela equipe técnica, uma vez que a empresa não encontrou uma solução que pudesse ser aplicada de forma centralizada”, diz comunicado interno do Supremo.
O apagão cibernético global destacou a vulnerabilidade dos sistemas digitais, especialmente aqueles que dependem de grandes fornecedores de segurança cibernética como a CrowdStrike. A falha provocou uma onda de transtornos em diferentes setores ao redor do mundo, sublinhando a importância da segurança cibernética e da resiliência dos sistemas informáticos.