Às vésperas do Natal, o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF) tomou cinco decisões que geraram polêmicas. Em menos de 24 horas, o magistrado mandou libertar investigados, além de deliberar sobre a legalidade da condução coercitiva, medida utilizada na Operação Lava Jato.
Gilmar Mendes assumiu as posições dois dias antes do início do recesso no Supremo, que começa nesta quarta-feira (20). Após a parada de Natal até o Ano-Novo, o STF contará com férias coletivas entre 2 e 31 de janeiro. Com isso, as decisões monocráticas do ministro poderão ser analisadas pelo plenário só quando a Corte retomar suas atividades.
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Decisões como: conceder liberdade empresário Marco Antônio de Luca, detido desde junho por suspeita de pagar propina ao ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral (PMDB) em troca de contratos com o Estado; suspensão de inquérito contra o governador do Paraná, Beto Richa (PSDB), que responde por corrupção passiva, lavagem de dinheiro e falsidade ideológica eleitoral; dar direito de prisão domiciliar a advogada Adriana Ancelmo, mulher do ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral (PMDB).