A Polícia Civil do Paraná reabriu o caso não solucionado da morte de um ex-namorado da suspeita de decapitar Edivaldo Dias, de 38 anos, com quem foi casada. A mulher, identificada apenas como Andréia, de 28 anos, deve responder por homicídio triplamente qualificado e ocultação de cadáver de seu ex-marido em Almirante Tamandaré (PR). Os investigadores nomearam a operação de “Viúva Negra”, em referência à aranha que se alimenta do macho após a cópula.
No momento da prisão, em Rio Oeste (SC), na última sexta-feira, ela ofereceu R$ 10 mil para não ser presa. Por isso, foi autuada em flagrante pelo crime de corrupção ativa.
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O corpo da vítima foi encontrado sem a cabeça no dia 16 de outubro deste ano por moradores da área rural de Colombo, Região Metropolitana de Curitiba. Segundo a investigação, a vítima já estava desaparecida desde o dia 13 de outubro. Dias depois, por terem visto rastros de sangue no matagal, moradores encontraram o corpo decapitado. Em outro dia, a cabeça foi localizada por crianças nos arredores.
No dia 13, Edivaldo estava em sua casa, quando recebeu uma ligação de Andréia em plena madrugada, e no nosso entendimento, ele foi para uma emboscada que resultou na localização do corpo dele, com a cabeça cortada, demonstrando ter sido um crime passional — disse o delegado responsável pelo caso, Tito Lívio Barichello em entrevista coletiva nesta segunda-feira. — Já existiam boletins de ocorrência registrados pela vítima dando conta de que ela teria tentado esfaqueá-lo.
Segundo as investigações, a suspeita teria utilizado um punhal que guardava no carro para matar o ex-marido.
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A suspeita foi localizada no estado vizinho por policiais da Delegacia de Almirante Tamandaré (PR), para onde foi encaminhada e permanece à disposição da Justiça.