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Suspeito de matar sobrinho-neto da ministra Marina Silva é preso

Cauã Nascimento Silva foi assassinado em fevereiro após ser flagrado pichando a sigla de uma facção rival.

Por Jhon Lobato

28/09/2024 às 07:46

Após sete meses de investigações, a Polícia Civil do Acre prendeu na sexta-feira (27), o principal suspeito do assassinato de Cauã Nascimento Silva, sobrinho-neto da ministra do Meio Ambiente, Marina Silva. O jovem, de 19 anos, foi morto a tiros em fevereiro deste ano, em um ataque que chocou a comunidade local e chamou a atenção nacional. A prisão ocorreu no Ramal do Macarrão, em Rio Branco, onde os policiais encontraram uma escopeta na residência do suspeito, cuja identidade não foi divulgada.

Cauã foi executado em sua casa por dois homens armados que invadiram o local e dispararam contra ele. Na época do crime, o jovem morava com a tia, um primo e outros familiares. Informações de moradores da região indicaram que o ataque foi violento e repentino, gerando uma onda de luto e revolta entre os parentes e amigos da vítima.

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A ministra Marina Silva expressou sua dor nas redes sociais, afirmando: “Com imenso pesar e dor, recebo a notícia de que meu sobrinho-neto Cauã Nascimento Silva, de 19 anos, foi assassinado em Rio Branco no Acre. Cauã foi vítima da criminalidade que destrói vidas principalmente de jovens de bairros da periferia do nosso país. Que Deus sustente e console nossa família.” Sua declaração ressalta a tragédia da violência nas comunidades mais vulneráveis.

De acordo com o delegado Cristiano Bastos, responsável pelas investigações, Cauã não tinha envolvimento com facções criminosas, mas foi visto caminhando com membros de um grupo que se mudou para o bairro Taquari pouco antes do crime. O delegado explicou que “há uma disputa no bairro Taquari pelas organizações criminosas”, e que a facção rival considerou a ação de Cauã, ao pichar a sigla do novo grupo, como uma provocação inaceitável.

O delegado também revelou que o suspeito preso recebeu ordens para executar Cauã e, com a ajuda de um comparsa, cumpriu a missão. “O que motivou mesmo foi o Cauã ter pichado lá e as imagens terem circulado entre a facção rival. O André foi o executor, a arma usada no crime foi apreendida antes”, detalhou Bastos.

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O suspeito havia sido preso anteriormente por posse ilegal de arma de fogo, mas foi liberado com o uso de tornozeleira eletrônica, que ele acabou quebrando e se tornando foragido. Bastos indicou que “temos informações do outro suspeito” e que a investigação continua para reunir provas adicionais. A complexidade do caso destaca não apenas a tragédia pessoal, mas também os desafios enfrentados pelas comunidades em relação à violência e ao controle territorial das facções no Acre.

Redação AM POST

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