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Suspeitos de mandar matar Marielle devem ficar em penitenciárias diferentes

Chiquinho Brazão, Domingos Brazão e Rivaldo Barbosa foram presos pela Polícia Federal (PF) na manhã de hoje

  • Por AM POST

  • 24/03/2024 às 19:05

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Foto: Reprodução

Os três suspeitos de envolvimento no assassinato da vereadora Marielle Franco, ocorrido em 2018, serão encaminhados para penitenciárias distintas, conforme decisão das autoridades responsáveis. A transferência visa manter os investigados separados durante o cumprimento das medidas cautelares.

Entre os presos estão o deputado federal Chiquinho Brazão, do partido União-RJ, o conselheiro do Tribunal de Contas da União do Rio de Janeiro (TCU-RJ), Domingos Brazão, e o ex-chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro, Rivaldo Barbosa.

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Segundo informações divulgadas, Rivaldo Barbosa deverá permanecer na penitenciária federal em Brasília, enquanto Domingos Brazão será levado para o presídio federal de Porto Velho (RO). Já Chiquinho Brazão poderá ser encaminhado para Campo Grande (MS). No entanto, ainda não há uma data definida para essas transferências, que dependem de decisões judiciais.

Os três suspeitos chegaram à capital federal após passarem por audiência de custódia no Rio de Janeiro. Após os procedimentos legais, foram encaminhados para o presídio de segurança máxima.

Chiquinho Brazão, eleito deputado federal pelo Rio de Janeiro em 2018, já foi vereador na capital fluminense por quatro mandatos consecutivos. Ele começou a ser investigado após a delação de Ronnie Lessa, apontado como executor dos disparos que vitimaram Marielle Franco e seu motorista.

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Domingos Brazão, por sua vez, ocupou o cargo no Tribunal de Contas do Estado (TCE) do Rio de Janeiro em 2015, após atuar como deputado estadual na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj). Ele também foi apontado na delação de Ronnie Lessa como suspeito de ordenar a morte da vereadora.

Rivaldo Barbosa, ex-chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro, foi nomeado ao cargo um dia antes do assassinato de Marielle Franco e Anderson Gomes. Sua nomeação foi realizada pelo então general Walter Braga Netto, responsável pela intervenção federal no estado. A mãe de Marielle, Marinete da Silva, expressou sua decepção com Rivaldo, em quem depositava confiança para a resolução do caso.

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A Operação Murder Inc, que resultou nas prisões dos suspeitos, é fruto de um trabalho conjunto da Polícia Federal, Procuradoria Geral da República (PGR) e Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ). A investigação continua em curso para esclarecer os detalhes do crime e garantir a justiça para Marielle Franco e sua família.

Redação AM POST

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