Suzane von Richthofen, condenada em 2002 pelo assassinato dos próprios pais e atualmente cumprindo pena no regime aberto, surpreendeu ao se inscrever em um concurso público para o cargo de escrevente no Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP). As provas ocorreram no último domingo, 8 de setembro, e, caso aprovada, Suzane pode enfrentar uma série de obstáculos antes de assumir o cargo.
O concurso, que ofereceu um salário de R$ 6.043, contou com 1.335 inscritos, dos quais apenas 35 avançarão para a próxima fase: a prova prática. Suzane, que está estudando direito na Universidade São Francisco, no campus de Bragança Paulista, se inscreveu para uma posição de nível médio, pois ainda não possui o diploma de nível superior necessário para cargos mais elevados.
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Segundo informações da coluna True Crime, do jornal O Globo, mesmo que Suzane seja aprovada nas próximas fases do concurso, ela ainda precisará apresentar um atestado de antecedentes criminais. O TJSP informou que candidatos com antecedentes criminais podem ser desclassificados, mas Suzane ainda teria a possibilidade de recorrer judicialmente.
Atualmente, Suzane cumpre pena no regime aberto na Penitenciária Santa Maria Pelletier, em Tremembé. Desde sua liberação em janeiro de 2023, após mais de 20 anos de prisão, Suzane tem enfrentado diversas restrições, como não poder se ausentar de casa entre 20h e 6h, não viajar sem autorização judicial e não frequentar locais públicos que sirvam bebidas alcoólicas.
Em dezembro do ano passado, Suzane alterou seu nome para Suzane Louise Magnani Muniz após declarar união estável com o médico Felipe Zecchini Muniz, de 39 anos. O casal, que agora é pai de um menino chamado Felipe, nascido em janeiro deste ano, fez a mudança de nome em um cartório de Angatuba, no interior paulista.
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Redação AM POST