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O ex-presidente Jair Bolsonaro não perdeu tempo para ironizar a decisão do Ministério Público Federal (MPF) de acompanhar um inquérito da Polícia Federal que investiga se ele teria “importunado” uma baleia jubarte durante uma visita a São Sebastião, em São Paulo, em junho deste ano.
Durante um evento do PL Mulher em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, Bolsonaro disse: “Todo dia tem uma maldade em cima de mim, a de ontem foi que estou perseguindo baleias. A única baleia que não gosta de mim na Esplanada é aquela que está no ministério, é aquela que diz que eu queria dar golpe, mas some com vídeos do seu ministério”.
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Durante a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de Janeiro, parlamentares solicitaram as imagens das câmeras de segurança internas do Ministério da Justiça e Segurança Pública como parte das investigações em andamento. No entanto, o ministro Flávio Dino, responsável pela pasta, informou que as imagens haviam sido apagadas.
Ao longo da CPMI, a comissão recebeu apenas imagens de quatro câmeras, sendo a maioria delas externas. O Ministério da Justiça explicou que o sistema de gravação das câmeras preserva as imagens por somente 15 dias, sendo apagadas posteriormente para dar espaço a novas gravações.