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Fábrica de suplementos do ‘rei e rainha da creatina’ é interditada por falta de higiene e licenças

Em nota, a defesa destacou que “empresários, funcionários e colaboradores foram injustamente prejudicados”.

  • Por AM POST

  • 01/12/2024 às 21:11

  • Atualizado em 01/12/2024 às 21:25

  • Leitura em três minutos

A Polícia Civil interditou uma fábrica terceirizada contratada pela Soldiers Nutrition, empresa conhecida por seus donos, Yuri Silveira de Abreu e Fabiula de Arruda Freire, autointitulados “rei e rainha da creatina”. Localizada em Jundiaí, no interior de São Paulo, a unidade não possuía licença para a produção de suplementos alimentares e apresentava condições sanitárias internas, segundo as autoridades.

A Soldiers Nutrition, que possui uma fábrica própria com um investimento de R$ 15 milhões, terceiriza parte de sua produção para atender a alta demanda. A creatina, carro-chefe da empresa, é um suplemento amplamente utilizado para melhorar o desempenho físico e o ganho muscular, com sólida comprovação científica sobre sua eficácia e segurança.

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Produtos em condições confortáveis

A operação revelou problemas graves na fabricação dos materiais. Na fábrica interditada, a creatina, que deveria estar em pó, localizada-se duradoura em blocos, sendo impossível quebrá-los até mesmo com marteladas. Em mensagens internas, um gerente ironizou a qualidade do material: “É da China, né?”.

Além disso, clientes relatam casos alarmantes, como encontrar larvas e fios semelhantes às teias de aranha dentro dos potes de creatina. Outro suplemento popular da marca, o Whey Protein, também foi alvo de reclamações: os consumidores afirmaram ter encontrado plástico e pedaços de borracha nos produtos.

Histórico de irregularidades

A Soldiers Nutrition já havia sido alvo de busca e apreensão em outubro, quando a Vigilância Sanitária acordos de produtos impróprios para consumo e falta de barreiras para impedir a entrada de regras.

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No mesmo mês, a Associação Brasileira de Empresas de Produtos Nutricionais (Abenutri) realizou testes de laboratório em 88 marcas de creatina no mercado brasileiro. Embora 18 marcas tenham sido reprovadas por não cumprirem os requisitos mínimos de pureza, uma amostra da Soldiers Nutrition foi aprovada.

Ainda assim, o presidente da Abenutri, Marcelo Bella, destacou que o comprometimento do suplemento encontrado na fábrica terceirizada é um forte indicativo de baixa qualidade.

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Investigações financeiras

Além das denúncias relacionadas à qualidade dos suplementos, a Soldiers Nutrition está sob investigação por suspeitas de fraude fiscal e lavagem de dinheiro. A empresa, que faturou R$ 150 milhões em 2023, projeta alcançar R$ 250 milhões em 2024.

Defesa da empresa

Os advogados da Soldiers Nutrition alegam que as investigações policiais são fundamentadas em reclamações infundadas e que os produtos encontrados na fábrica terceirizada não passaram por perícia oficial. Sobre a creatina duradoura, a empresa afirmou que os itens não foram comercializados.

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Em nota, a defesa destacou que “empresários, funcionários e colaboradores foram injustamente prejudicados” e que a qualidade dos suplementos da marca não foi questionada formalmente por elogios técnicos.

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