O ex-deputado federal Jean Wyllys disse em entrevista ao programa Conversa com Bial da Rede Globo que a cuspida que deu no rosto do presidente Jair Bolsonaro (PSL), durante votação ao impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) em 2016, foi reação ao fato de ter sido chamado de “queima-rosca” e elogios a um torturador feitos por seu adversário. A entrevista completa vai ao ar na noite desta quinta-feira (11).
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“Foi um transe que aconteceu. Aquela figura [Bolsonaro] me enojava tanto, ele ter elogiado um torturador, ele me chamar de “queima-rosca” ali, naquele momento, naquela hora, que foi a reação que eu tive. Então cuspi na cara dele (…) Quero dizer que não me arrependo de nada, tenho orgulho de ter feito isso”, destacou Wyllys.
“Era um acúmulo de tudo, de anos de assédio moral, de violência contra mim, de xingamentos sem que as pessoas reagissem, de uma naturalização daquela violência que ele praticava, de ele tratar minha homossexualidade como um meio de me difamar”, completou.