O empresário Fábio Porchat, pai do humorista homônimo do grupo Porta dos Fundos, negou que tenha recebido declarações falsas de recebimento de livros ao Grupo Bellini Cultural, investigado pela Operação Boca Livre.
Kátia Piauy, auxiliar administrativa e financeira que atuou para o grupo, apontou diversas “fraudes praticadas pelo Bellini Cultural”. Entre elas, o fato de a Academia Latino Americana, dirigida por Fábio Porchat, supostamente ter dado declarações falsas de ter recebido livros.
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Porchat respondeu: “Falsa, não, eu recebi os livros, tenho aqui. Absolutamente. Essa declaração é totalmente errônea, falsa, porque eu recebi os livros e eles foram devidamente entregues. Totalmente falso isso.”
O empresário alegou ter recebido os livros do empresário Antonio Carlos Bellini graciosamente, para fazer exposição.
O Estadão questionou, então, que livros Porchat havia recebido. Ele devolveu: “Não me lembro, exatamente, faz tanto tempo. Mas foi uns 50, 60 livros, já não me lembro mais. Foram devidamente distribuídos.”
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Assim como seu filho humorista, Porchat é favorável à Lei Rouanet. Ele afirmou: “A Lei Rouanet é extremamente importante para cultura brasileira, mas tem de ser revista uma série de itens para que melhore, para que se faça um melhor uso dela. Mas é extremamente importante a Lei Rouanet, sou totalmente favorável que ela continue existindo, evidentemente com correções que se devem fazer.”
O Estadão questionou quais correções deveriam ser feitas. Ele respondeu: “Precisaria haver um estudo maior. Não fiz esse estudos. Mas evidentemente tem de ser apurada, melhorada em todos os sentidos.”