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Promotores alegam que rapper “Diddy” Combs pediu para prostituta urinar na ex

O caso envolve acusações sérias e provas que, segundo os promotores, vão expor uma rede de abusos sistemáticos cometidos por Combs.

Por michael

13/05/2025 às 14:20 - Atualizado em 13/05/2025 às 15:02

Diddy

Foto: Divulgação

O rapper Sean “Diddy” Combs está no centro de um dos julgamentos mais polêmicos e impactantes dos últimos anos. Acusado de tráfico sexual, extorsão, sequestro e agressão, o astro da música enfrenta a Justiça americana em um processo que promete revelar os bastidores obscuros de sua carreira e da indústria do entretenimento.

Nesta segunda-feira (12), promotores federais e advogados deram início às declarações no tribunal federal em Nova York. O caso envolve acusações sérias e provas que, segundo os promotores, vão expor uma rede de abusos sistemáticos cometidos por Combs ao longo de duas décadas.

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Cassie Ventura é peça-chave nas acusações contra Diddy

Uma das principais figuras no processo é Casandra “Cassie” Ventura, ex-namorada de Diddy. A promotora Emily Johnson detalhou um episódio perturbador, no qual o rapper teria solicitado que uma profissional do sexo urinasse na boca de Cassie, durante um dos chamados “freak offs” — festas privadas regadas a drogas e sexo, organizadas por Combs.

Apesar do consentimento aparente, a acusação afirma que Cassie participou contra a própria vontade. A cantora também é uma das vítimas que deverá depor ao longo do julgamento. Ela moveu um processo civil em 2023, relatando anos de abuso físico, psicológico e sexual por parte do ex-companheiro.

Acusações contra Sean Combs abrangem 20 anos

O Ministério Público dos EUA acusa Diddy de envolvimento em uma série de crimes ocorridos entre 2004 e 2024. Segundo a promotoria, o rapper usava seu poder e influência na indústria musical para coagir mulheres a participar de atos sexuais não consensuais, muitas vezes sob efeito de substâncias ilícitas.

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A denúncia inclui crimes como:

  • Tráfico sexual por coerção e fraude

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  • Conspiração para extorsão

  • Sequestro

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  • Incêndio criminoso

  • Agressão física

Além disso, os promotores alegam que Combs utilizava uma rede de funcionários e associados para encobrir os crimes e silenciar vítimas por meio de chantagens e ameaças.

Provas e testemunhos que pesam contra Diddy

Quatro mulheres devem prestar depoimento ao longo do julgamento. Uma das provas mais contundentes é um vídeo de segurança em que Diddy aparece agredindo Cassie Ventura em um hotel de Los Angeles, em 2016. A gravação mostra o rapper chutando e espancando a ex-companheira.

De acordo com os promotores, as vítimas receberam drogas em festas organizadas por Diddy e foram abusadas enquanto estavam incapacitadas. Em alguns casos, há evidências físicas e testemunhas que corroboram as acusações.

O rapper chegou a recusar um acordo judicial que poderia ter atenuado a pena, mas decidiu enfrentar o julgamento. Os termos do acordo proposto não foram divulgados.

Defesa alega que atos foram consensuais

Os advogados de Diddy tentam desmontar a narrativa apresentada pela promotoria, alegando que os atos sexuais descritos eram consensuais entre adultos. Segundo a equipe de defesa, duas das ex-parceiras de Combs teriam convidado trabalhadoras do sexo de forma voluntária para participar de encontros íntimos.

A defesa é liderada por Marc Agnifilo e Karen Friedman Agnifilo, ambos conhecidos por atuar em casos de grande repercussão. Também compõe a equipe Brian Steel, que já representou o rapper Young Thug em acusações envolvendo gangues e tráfico de drogas.

Diddy permanece preso durante o julgamento

Desde sua prisão em setembro, Sean Combs está detido em uma penitenciária federal no Brooklyn. Atualmente com 55 anos, ele tem comparecido ao tribunal usando roupas civis permitidas pelo juiz. No centro de detenção, não é permitido o uso de tintura de cabelo, o que fez com que seus fios grisalhos chamassem atenção nas audiências.

O julgamento, conduzido pelo juiz Arun Subramanian, não permitirá imagens ou vídeos das sessões. Apenas ilustrações feitas por artistas do tribunal estão autorizadas.

Outras celebridades podem estar envolvidas

Embora o processo criminal se concentre em um número limitado de vítimas e provas concretas, dezenas de outras pessoas — homens e mulheres — entraram com ações civis contra Diddy desde 2023. Em muitos desses casos, as vítimas afirmam que foram drogadas e abusadas em eventos promovidos pelo artista, muitas vezes com a presença de outras celebridades.

A promotoria, no entanto, optou por focar em situações com provas físicas ou testemunhos consistentes, deixando essas outras denúncias fora do escopo do processo criminal atual.

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