Um vídeo publicado pelo deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG), no qual sugere que o governo federal planeja taxar transações via Pix, tornou-se viral desde sua publicação na última terça-feira (14/1). A gravação, compartilhada na rede social do parlamentar, acumulou cerca de 140 milhões de visualizações até o momento.
A repercussão colocou o nome de Nikolas Ferreira entre os 10 assuntos mais comentados no X (antigo Twitter) e entre os 25 tópicos mais pesquisados no Google Trends na noite de terça-feira.
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No vídeo, o deputado afirma que o Pix não será taxado, mas insinua que a medida pode estar nos planos do governo. “Não, o Pix não será taxado, mas não duvido que possa ser”, declarou.
Mudanças no Pix e Fake News
Desde o início de 2025, novas regras sobre o Pix entraram em vigor, incluindo o envio de informações à Receita Federal. As operadoras de cartões de crédito e instituições de pagamento via Pix devem reportar ao sistema e-Financeira transações mensais superiores a R$ 5 mil, para pessoas físicas, ou R$ 15 mil, para pessoas jurídicas.
A Receita Federal informou que essas mudanças têm como objetivo fortalecer a fiscalização financeira e garantir maior transparência, alinhando-se a compromissos internacionais no combate à evasão fiscal.
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Entretanto, as redes sociais foram invadidas por notícias falsas, afirmando que o governo pretende taxar o Pix. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva desmentiu as informações em vídeo divulgado no último fim de semana.
Impacto e Mudanças na Comunicação Governamental
O vídeo de Nikolas Ferreira surge em um momento delicado para o governo federal, que busca melhorar sua comunicação digital. Nesta terça-feira (14), Sidônio Palmeira tomou posse como novo ministro das Comunicações, substituindo Paulo Pimenta.
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Durante a cerimônia, Palmeira destacou os perigos da desinformação:
“A mentira nos ambientes digitais, fomentada pela extrema-direita, cria uma cortina de fumaça na vida real, manipula pessoas inocentes e ameaça a humanidade”.
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A nova gestão pretende intensificar a luta contra fake news e aprimorar o diálogo com a população.