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Caso Djidja Cardoso

Caso Djidja: três acusados ​​de tráfico de ketamina são absolvidos pela Justiça do Amazonas

Segundo a decisão, não foram encontradas provas suficientes que os vinculassem diretamente ao tráfico de drogas ou à associação criminosa.

  • Por Natan Gaia

  • 17/12/2024 às 17:19

  • Leitura em dois minutos

A Justiça do Amazonas absolveu três acusados de tráfico de ketamina, substância utilizada nos rituais da seita “Pai, Mãe, Vida”, liderada por Cleusimar de Jesus Cardoso e Ademar Farias Cardoso Neto, mãe e irmão da ex-sinhazinha do boi Garantido Djidja Cardoso, que faleceu em maio deste ano por overdose da substancia. A sentença, proferida pelo juiz Celso Souza de Paula, titular da 3.ª Vara de Delitos de Tráfico de Drogas de Manaus, foi publicada nesta terça-feira (17/12).

Os absolvidos são Emicley Araújo Freitas Júnior, entregador da Clínica MaxVet relacionada ao caso, além de Claudiele Santos da Silva e Marlisson Vasconcelos Dantas, maquiadores que trabalhavam no salão de beleza pertencente aos líderes da seita. Segundo a decisão, não foram encontradas provas suficientes que os vinculassem diretamente ao tráfico de drogas ou à associação criminosa.

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Veja documento:SENTENÇA

Por outro lado, os líderes Cleusimar e Ademar Cardoso, além de outros cinco acusados, foram condenados a 10 anos, 11 meses e 8 dias de reclusão. Eles também deverão pagar 1.493 dias-multa, conforme determina a Lei 11.343/06, nos artigos 33 (tráfico de drogas) e 35 (associação ao tráfico). Entre os condenados estão: Veronica da Costa Seixas, Hatus Moraes Silveira, José Máximo Silva de Oliveira, Savio Soares Pereira e Bruno Roberto da Silva Lima.

A seita “Pai, Mãe, Vida” ganhou notoriedade após investigações apontarem o uso de ketamina – anestésico de uso veterinário – em rituais promovidos por Cleusimar e Ademar, mãe e irmão da ex-sinhazinha Djidja Cardoso. O caso chamou atenção pública por envolver figuras conhecidas na sociedade manauara e por levantar debates sobre o uso de substâncias controladas em práticas religiosas.

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O juiz Celso de Paula destacou, na sentença, a necessidade de punição rigorosa para os líderes e envolvidos diretamente no esquema, ressaltando o dano causado à saúde pública. Ao mesmo tempo, a absolvição dos três acusados reflete a falta de provas concretas que comprovassem a participação deles nas atividades ilícitas.

A decisão encerra uma etapa do caso, mas a defesa dos condenados já sinalizou que deve recorrer. A sociedade aguarda os próximos desdobramentos de um processo que envolve religião, tráfico e questionamentos éticos sobre limites legais em rituais espirituais.

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